Provas começam a 17 de junho e estendem-se até ao final julho, em duas fases que decidem o futuro de milhares de jovens estudantes do ensino secundário.

Estudo, dedicação e nervosismo. Iniciou-se esta terça-feira, 17 de junho, a 1ª fase dos exames nacionais de acesso ao ensino superior. Ao todo, mais de 160 mil alunos do 11º e 12º anos, realizam até ao final do mês, várias provas que lhes permitem concluir disciplinas ou terminar o ensino secundário e prosseguir os estudos em faculdades e universidades politécnicas.

Às 9h30, o exame de português ditou o arranque das provas, com cerca de 81 mil alunos inscritos e distribuídos pelas várias escolas do país. Entre essas escolas, encontra-se a Escola Secundária Dr. Ginestal Machado onde, após o toque de saída, os alunos saíram das salas com um misto de emoções. No meio de perguntas sobre qual era a resposta certa, está Francisco, jovem de 17 anos que faz o balanço sobre a prova “Correu bem. As perguntas podiam ter sido como o ano passado em que não saiu nada que se tivesse dado. Este ano saíram bastantes coisas que se deram e acho que correu bem”.

O balanço geral sobre o exame é positivo, à medida que as conversas sobre o mesmo vão acontecendo ao portão da escola. Tomás que vai utilizar o exame como prova de ingresso para a universidade, achou a prova acessível. “Achei fácil. Na parte da gramática complicou mais um pouco, mas na parte da interpretação correu tudo bem”. A gramática também foi a parte mais difícil para Francisco Sousa que só realizou a prova por ser obrigatória “Tirando a gramática acho que era muito fácil o teste. Pelo menos acho que vou acertar algumas coisas”.

No presente ano letivo, o exame de português voltou a ser obrigatório, após a sua facultatividade durante o período da pandemia de covid-19. Para Gonçalo, aluno de um curso profissional, a presente decisão não faz sentido. “Eu sinto que não devia ser obrigatório. Acho que cabe a cada um decidir o seu futuro e fazer uma obrigatoriedade de um exame, acho que não faz muito sentido. Quem quer entrar para a universidade devia ser obrigatório, quem não quer não deveria fazer”. Apesar disso, existem aqueles que concordam com a medida, como é o caso de Tiago Gomes. “O único exame que devia ser obrigatório para acabar o secundário é o exame de português, porque é a tua língua. Nós devíamos saber falar a nossa língua, saber escrever”. Para além do exame de português, às 14h00 do mesmo dia, decorrem os exames de espanhol, alemão, italiano e mandarim.

Os resultados da 1ª fase dos exames nacionais são conhecidos no dia 15 de julho. Segue-se uma 2ª fase, entre os dias 18 e 24 de julho, para todos os alunos que queiram melhorar uma nota ou classificação a alguma disciplina.

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