A Exposição “Terra de Sonhos”, de Cristina García Rodero, vai estar patente de 4 de Maio a 10 de Junho, no Jardim da Liberdade, em Santarém.
A mostra da fotógrafa espanhola, dá voz a mulheres de comunidades rurais de Anantapur, na Índia, através de 40 imagens.
“Terra de Sonhos” vai ser inaugurada no dia 4 de Maio, pelas 10h30, por Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara de Santarém e por Inês Barroso, vereadora da Cultura da Câmara de Santarém. A inauguração da Exposição conta ainda com a participação de Maria João Cabral, directora Territorial da Fundação “la Caixa”, em Portugal, de José Pena do Amaral, consultor da Comissão Executiva e Membro da Comissão de Responsabilidade Social do BPI e de Cristina García Rodero, comissária da Exposição e Fotógrafa, numa organização da Fundação “la Caixa” e do BPI, que conta com a parceria do Município de Santarém.
A exposição, que tem como objectivo levar a cultura a todos e dar voz a quem os outros ignoram, apresenta fotografias que resultaram de uma viagem de um mês e meio de Cristina García Rodero ao mundo rural de Anantapur, localizado no estado de Andhra Pradesh, um dos mais pobres da Índia, país de grandes contrastes.
A mostra está disponível a todos quantos a queiram visitar (em horário livre), embora seja possível agendar visitas guiadas para o público em geral, aos sábados e aos domingos, às 11h00. As visitas seguem as instruções definidas pela DGS, referentes ao distanciamento físico e número de pessoas que podem estar juntas num mesmo espaço. É ainda possível agendar visitas escolares, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 13h30 e das 16h00 às 18h00. As marcações das visitas dever ser previamente agendadas por telefone: 800 110 235.
Em “Terra de Sonhos”, Cristina Rodero reflete a vida quotidiana dos habitantes de Anantapur, entre hospitais, centros de acolhimento de mulheres vítimas de violência, oficinas, escolas e habitações, dando voz a crianças, pessoas com deficiência e às mulheres, que têm especial destaque neste projeto. Mães, camponesas, costureiras, noivas de diferentes religiões, professoras, enfermeiras e estudantes que, apesar de pouco valorizadas, acabam por ser um dos principais motores na transformação destas comunidades.