A Câmara de Santarém, através do seu projecto Santarém Cultura, assinalou o Dia Mundial da Criança com inúmeras actividades para famílias, no Convento de S. Francisco. Num dia de muito calor, foram muitas as famílias de Santarém que saíram à rua para celebrar o Dia Mundial da Criança.
Os Jogos do Hélder, que são jogos em madeira pensados para famílias e inspirados nalguns jogos electrónicos mas que funcionam exclusivamente a energia humana, fizeram as delicias das famílias, fazendo os mais velhos recordar os jogos de outros tempos e os mais novos a aprender a brincar com estes jogos de madeira.
Foram feitas várias oficinas. Oficinas de Stencil, por João Domingos, com uma adesão massiva de pequenos e grandes curiosos; de Costura, por Rita Correia, que suscitou grande interesse das famílias; de Livros Pop Up, por André Pimenta, que reuniu à volta da mesa muitas famílias.
A música com Gamelão de Porcelana e Cristal, com Joana Guerra e Noiserv, encantou com os seus sons e músicas um pouco mais alternativas transportando os presentes um universo diferente de fazer música ao qual, habitualmente, não se tem tanto acesso.
O teatro com Sopa de Jerimu maravilhou a assistência que, no final, teve oportunidade de provar a deliciosa sopa confeccionada em palco pela actriz Graça Ochoa.
As sessões de circo contemporâneo trazidas por Filipe Caldeira, com malabarismo, e por Telma Pinto, no mastro chinês, não deixaram ninguém indiferente.
A fotografia foi trazida pelo Walking Camera Project, que ao longo da tarde transportou alguns visitantes para outra época imortalizando este Dia da Criança, neste espaço emblemático de Santarém, com fotos à la minute.
A Associação Aqui há Gato teve o seu espaço de Conto e que tal, onde as histórias fizeram os seus ouvintes passear noutros cenários.
Também o cinema, pelo Cine-clube de Santarém, uma feira do livro infantil, pela livraria Aqui há Gato, e uma visita guiada “À procura dos Animais do Convento”, por Marco Loja, mantiveram miúdos e graúdos divertidos no fresco do Convento durante toda a tarde.
Para aqueles que não trouxessem lanche, mas a quem desse alguma fome ou sede, havia um Food Truck onde podiam comprar um lanchinho e voltar para as actividades.
Os sorrisos e as palavras de satisfação que se ouviram perante o que ali se viveu, fizeram perceber que foi uma boa aposta, tanto a programação como o local escolhido.