A GNR anunciou hoje que vai realizar, em Outubro e em todo o país, a operação “Censos Sénior”, para sinalizar os idosos que vivem sozinhos ou isolados e garantir melhores condições de segurança a este grupo da população.
Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana avança que a edição deste ano da operação “Censos Sénior” realiza-se no âmbito do policiamento comunitário e pretende “garantir um conjunto de acções de patrulhamento e de sensibilização à população mais idosa”.
Segundo a corporação, os militares da GNR vão realizar um conjunto de acções junto das pessoas idosas, privilegiando as que estão em situação vulnerável e as que vivem sozinhas ou isoladas.
A GNR sublinha que estas acções têm como objectivo “reforçar os comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco dos idosos se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla e furto, bem como na identificação dos cuidadores informais e sua sensibilização”.
Na edição de 2020 da operação “Censos Sénior”, a GNR sinalizou 42.439 idosos que viviam sozinhos, isolados ou em situação de vulnerabilidade devido às condições físicas, psicológicas ou outras que possam colocar em causa a segurança.
A GNR indica também que as situações de maior vulnerabilidade foram reportadas às entidades competentes, sobretudo de apoio social, no sentido de fazer o seu acompanhamento futuro e frisa que assinou com o Instituto da Segurança Social um protocolo de colaboração para a promoção e divulgação do estatuto do cuidador informal.
No comunicado, a GNR explica ainda que o programa “Apoio 65 – Idosos em Segurança”, do Ministério da Administração Interna, tem procurado, através da acção das forças de segurança, garantir melhores condições de segurança e tranquilidade às pessoas idosas.
Desde 2011, ano em que se realizou a primeira edição da operação “Censos Sénior”, que a GNR tem vindo a actualizar a sinalização geográfica, proporcionando assim um apoio mais próximo à população idosa, contribuindo para “a criação de um clima de maior confiança e de empatia entre os idosos e os militares da GNR” e “aumento o sentimento de segurança”, conclui o comunicado da corporação.