O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, estimou que entre 200 e 300 agricultores possam candidatar-se aos apoios para as explorações afectadas pelos incêndios de Mação e Vila de Rei, cujas candidaturas decorrem até 15 de Setembro.

“Felizmente, não creio que haja prejuízos desta dimensão, por exploração, porque temos estimados 200 a 300 agricultores que possa ter sido afectados, mas com montantes médios que serão substancialmente menores”, afirmou Capoulas Santos, referindo-se à verba de 600 mil euros disponibilizada pelo Governo.

No Bombarral, onde inaugurou o Festival Nacional do Vinho Português e a Feira Nacional da Pera Rocha, Capoulas Santos incentivou os agricultores a “apresentarem as candidaturas quanto antes” e apontou o prazo de “um mês a um mês e meio para que o processo fique fechado” e o financiamento aprovado.

O Governo disponibilizou na terça-feira, 6 de Agosto, uma verba de 600 mil euros, que poderá ser reforçada, de apoios para os agricultores de Mação, Vila de Rei e Sertã afectados pelo incêndio que afectou os territórios entre 20 e 23 de Julho.

O Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural avançou que, depois de ter sido publicado hoje em Diário da República o despacho que reconhece como catástrofe natural o incêndio que atingiu diversas freguesias dos municípios de Vila de Rei e de Mação, foram disponibilizados os apoios para os afectados.

No despacho publicado em Diário da República, o Governo refere que os incêndios florestais que deflagraram entre 20 e 23 de Julho, “de enormes e devastadoras proporções, provocaram vastos danos e prejuízos, com particular incidência em determinadas freguesias dos municípios de Vila de Rei e Mação”, nos distritos de Castelo Branco e Santarém, respectivamente.

O despacho estabelece um auxílio, através do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR 2020), à reconstituição ou reposição do potencial produtivo das explorações agrícolas danificadas.

Capoulas Santos especificou que, neste âmbito, estão contemplados “os animais, as máquinas, as alfaias, as culturas permanentes, os estábulos e outras instalações” que tenham sido mortos ou destruídos.

Os agricultores podem candidatar-se a compensações financeiras a fundo perdido na ordem dos “100% [para prejuízos] até aos cinco mil euros, a 85% até aos 50 mil euros e a 50% entre os 50 mil euros e os 800 mil euros”, embora, um levantamento prévio aponte para que “não existam prejuízos desta dimensão por exploração”, declarou o governante.

Segundo o ministro, adicionalmente, o Governo instalou, com o apoio do município de Vila de Rei, uma base logística para fornecimento de alimentação animal, estando disponíveis feno e açúcar (para alimentar abelhas), fornecidos pelo Ministério da Agricultura, além de diversos tipos de rações, solidariamente fornecidos por várias empresas.

Leia também...

Centro logístico da Mercadona em Almeirim de “enorme importância” para a região

O presidente da Câmara de Almeirim considerou de “enorme importância” para a…

Projecto Universidade Sénior Virtual da RUTIS entre os vencedores do programa ‘Mais Ajuda’

O projecto Universidade Sénior Virtual (USV) da Rede de Universidades Seniores (RUTIS)…

Galp acorda compra de 58% da Tagusgás

A Galp Gás Natural Distribuição acordou com a Gásriba comprar 58,03% da…

José Santos toma posse como presidente da ERT Alentejo e Ribatejo

José Manuel Santos assumiu, na passada quarta-feira, dia 19, o cargo de…