O ministro da Administração Interna afirmou hoje que a Guarda Nacional Republicana (GNR) está preparada para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), “uma das maiores operações de sempre”, que pode mobilizar até três mil militares.
“A Guarda Nacional Republicana e o seu efetivo humano está pronto, está preparada para aquela que vai ser uma das maiores operações de sempre”, declarou José Luís Carneiro, em Fátima, onde visitou o dispositivo desta força de segurança.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para a JMJ, com o Papa Francisco, de 01 a 06 de agosto.
O Papa, primeiro a inscrever-se na JMJ, chega a Lisboa no dia 02 de agosto, tendo prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no dia 05 para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.
Acompanhado pelo comandante-geral da GNR, tenente-general Santos Correia, e o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro, o governante salientou tratar-se de “uma operação de grande envergadura que mobiliza sobretudo quatro grandes linhas operacionais”, as fronteiras, a operação em Fátima, a segurança e ordem públicas, e os fluxos e deslocações de pessoas, que, no global, pode mobilizar até três mil militares da GNR “no seu máximo empenhamento”.
Aos jornalistas, José Luís Carneiro rejeitou a possibilidade de o empenhamento de meios para a JMJ comprometer outras responsabilidades da GNR.
“A Guarda Republicana tem um planeamento do seu trabalho, da sua dimensão operacional, que permite, nomeadamente aqui, onde estamos hoje, ter 14 planos de contingência preparados, organizados e devidamente estudados, e ter depois todas as suas outras responsabilidades assumidas em todo o território nacional”, garantiu.
Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a jornada nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II (1920-2005), após o sucesso de um encontro com jovens em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.