José Mira Potes assumiu a presidência do Instituto Politécnico de Santarém (IPSantarém) no dia 10 de Setembro transacto. Quase nove meses volvidos, e em vésperas da comemoração do 39º Aniversário do Instituto, o Correio do Ribatejo esteve à conversa com o presidente de um instituto que se afirma, cada vez mais, como “um motor” do desenvolvimento da região. Com mais de quatro mil alunos a frequentar as diversas formações que o IPSantarém oferece, o objectivo, para o futuro, é “captar e fixar” os melhores.

A nova Presidência, liderada por Mira Potes, mas que assenta “numa equipa que trabalha em conjunto”, assume como missão recolocar o Instituto Politécnico de Santarém ao serviço da excelência formativa e do desenvolvimento regional.

Neste contexto, José Mira Potes salienta que “os objectivos são muito claros: um IPSantarém renovado ao serviço da região. Servir a região, nomeadamente na sua zona de influência, implica abrir ao exterior e procurar integrar as nossas competências nos planos e projectos de desenvolvimento dos agentes regionais. Isto significa aprofundar o relacionamento com o tecido empresarial e institucional, para adaptar a formação dos novos alunos à dinâmica do mercado de trabalho. Mas também exige que o IPSantarém participe activamente nos planos, projectos, eventos e outras iniciativas de interesse regional.

Que balanço faz deste seu tempo à frente do IP Santarém? Faço, obviamente, um balanço positivo. Oito meses passam muito depressa. Neste caso concreto, despendemos a maior parte do nosso tempo até ao final do ano transacto a resolver o problema financeiro. Não ficou totalmente resolvido, mas demos passos concretos. É do conhecimento geral que o Politécnico de Santarém tem graves problemas de ordem financeira. De 10 de Setembro até Dezembro realizamos o trabalho de justificação, clarificação, fundamentação e apresentação desse problema financeiro junto da tutela. Não que não se viesse fazendo desde 2012, mas, agora, a realidade é que tivemos que meter mãos à obra e apresentar um trabalho sério e profundo. Tivemos que aprofundar muito mais do que já tinha sido feito para justificar a situação incompreensível em que nos encontramos desde 2012. Isto para dizer que os primeiros quatro meses, praticamente, nos consumiram as energias todas para tentar resolver este problema e encontrar soluções viáveis. Isto porque, no orçamento para 2019, começamos já com um défice de mais de 2 milhões de euros. A solução do problema para fechar o ano de 2018 foi feito, como todos os anos anteriores, com os reforços orçamentais, mas a realidade é que o orçamento do Estado continua a ter o mesmo problema e reside aí a maior dificuldade. É uma decisão da tutela. Temos de nos confrontar com isso, ir justificando permanentemente e acompanhando o processo para que se compreenda onde está a razão de ser do défice financeiro do politécnico desde há muitos anos. Terminado o ano de 2018, começou, em 2019 o concretizar daquilo que nos propusemos: a questão de trazer as Escolas a gestão do Politécnico. Na prática, isto significa que temos que ter um contacto permanente, assíduo e constante com as direcções das escolas. O IPSantarém é constituído por cinco escolas e são as escolas que constituem o Instituto. Teremos que interiorizar este conceito para bem do desenvolvimento do IPSantarém. Há cerca de uma semana atrás, assinalámos o 46 aniversario da Escola de Saúde, no ano passado foi o 130º da Escola Agrária e o politécnico vai para a semana fazer o seu 39º Aniversário. Ou seja, o Politécnico de Santarém é composto por escolas que são anteriores à sua própria criação e isso implica respeitar as especificidades e historial de cada. Ainda assim, tem que haver uma compreensão por parte quer do Instituto, quer das escolas, que temos que trabalhar em conjunto, e estar em sintonia para tornar mais eficiente a gestão desta instituição que tem cerca de 4000 alunos e uma equipa de cerca de 500 pessoas entre funcionários e docentes… é uma casa que tem a sua dimensão e necessita que tenhamos mais atenção sobre a eficiência da sua gestão.

Para alem do aspecto financeiro, que já referiu, quais são as prioridades definidas para o IPSantarém? Que desafios concretos estão identificados? É difícil, numa só palavra, ou numa só ideia, resumir as prioridades. Nós levamos quatro ou cinco meses a compreender o grave problema que tínhamos em mãos, a questão financeira. E agregado a tudo isto vem, depois, toda a estrutura operacional e orgânica. Significa isto que houve a necessidade de implementar uma cultura de proximidade e de estreitamento do relacionamento entre as unidades operativas da instituição entre si e com a própria presidência. Não quero empregar o termo Serviços Centrais, quero, deliberadamente empregar o termo Presidência para, precisamente, passar a ideia de uma Presidência que agrega todas as unidades operativas: cinco escolas, uma unidade de investigação, serviços sociais, um centro de investigação, que é autónomo, enfim: são diversas unidades, ou estruturas que compõem esta instituição e a forma de relacionamento e trabalho diário, a forma de conduzir os processos tinha que ter acertos; fizemos, portanto, uma primeira proposta de alteração dos regulamentos dos serviços centrais. Temos outras em curso. As prioridades passam, assim, e muito claramente, por aumentar a eficiência no IPSantarém; evidentemente que teremos que aumentar o número de alunos, mas, mais importante que a quantidade, é atrair mais alunos da região e de primeira opção. E quando tivermos o reconhecimento externo das nossas competências e capacidades poderemos dizer que a nossa prioridade foi o ensino, foi a formação, a estruturação interna. Em vez de estabelecer prioridades, prefiro dizer: aumentar e melhorar a eficiência no IPSantarém é, no fundo, o factor determinante para a concretização de todos esses objectivos.

Actualmente, a oferta formativa está adequada às necessidades da região, ou necessita de ser revista? Tudo na vida é dinâmico. A vida é dinâmica. E, aqui, o relacionamento do IPSantarém com a sua zona de influência é, também, completamente dinâmico. Portanto: se as formações neste momento estão adaptadas à região? Digo, claramente que estão. Se podem estar mais bem adequadas? Afirmo que podem. Se constantemente estão a mudar, na própria região, as necessidades de formação? Também estão, constantemente. Ou seja: o nosso papel é o de estarmos permanentemente em contacto com os agentes externos para com eles encontrar a melhor resposta para as solicitações que eles nos apresentam. Significa isto que têm que nos ser apresentadas as necessidades. Para isso, temos que falar com os nossos interlocutores, toda a comunidade externa, temos que auscultar, temos que os compreender, e face àquilo que nos solicitam, adaptar a capacidade de resposta. Ir actualizando cursos e formações. O trabalho que está a ser desenvolvido ao nível dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP) é um exemplo muito claro dessa resposta que está a ser dada. Todas as instituições do Politécnico apostam neste tipo de formação. Nós, aqui, como é evidente, estamos perfeitamente integrados na região porque criar um novo TeSP significa ter protocolos com empresas que garantam o estágio dos alunos, que são estágios curriculares. Ou seja, não podemos criar Cursos TeSP só por que nos apetece, sem que hajam empresas que garantam a cobertura para o estágio de, pelo menos, 20 ou 30 alunos. Se não tivermos uma rede de empresas com as quais temos contacto permanente, não conseguimos por de pé um Curso desta tipologia. Temos na actualidade, 21 TeSP acreditados. Estão 12 a funcionar, com uma média de 25 alunos em cada curso. Ou seja, estamos a falar de um tecido empresarial que tem que andar na mesma ordem de grandeza, permitindo garantir a realização de estágios a estes alunos todos. Isto significa estar em contacto com a região e com os nossos stakeholders.

Como avalia a relação entre o Politécnico e a cidade? Sente uma maior proximidade? Essa foi a nossa segunda grande intenção inscrita no programa de candidatura: a primeira era trazer as escolas à gestão do politécnico; a segunda, era abrir o politécnico ao exterior. Qualquer um destes aspectos é evidente que já existia. Mas o nosso papel e intenção foi o de aprofundar, tanto quanto nos foi possível. Efectivamente, a aceitação que temos tido de todos os agentes externos revelam que acreditam que podemos fazer mais e melhor na abertura do politécnico ao exterior. Já referimos o aspecto dos TeSP e temos todo a área da investigação a qual deve contribuir para o aumento de competitividade da região através da transferência do conhecimento produzido para as empresas e cadeias de produção. Esta transferência concretiza-se através do envolvimento de estudantes com as empresas durante o seu processo de formação, e também através da disponibilização de serviços directos à comunidade dentro das nossas áreas competência. Estamos já a construir um catálogo de serviços especializados para este efeito.

Que medidas estão a ser tomadas para a captação de mais estudantes, quer nacionais, quer estrangeiros? Estamos a trabalhar nesse aspecto. Neste momento, temos 4000 alunos. No universo dos politécnicos em Portugal, no contexto do interior do País, estamos perfeitamente dentro da média. Mas a nossa visão é a seguinte: mais do que a quantidade, o que queremos alcançar é a diferenciação das nossas formações e é por aí que temos que nos afirmar cada vez mais. Vejamos: Portugal tem as dimensões e características que tem, enquanto País. Logicamente, havendo uma diminuição demográfica não vamos pensar que vamos aumentar o número de alunos. Tanto mais, com a rede de ensino superior que há em Portugal. Ora, se temos um País pequeno, com a densidade de instituições de ensino superior, nas duas vertentes, politécnico e universitário, se não conseguirmos diferenciar-nos pela especificidade que caracteriza a nossa região, será difícil captar mais alunos. E é precisamente aqui que vamos captar os alunos que vêm à procura desta especificidade. Se eu me especializar aqui numa área do desporto, se tiver aqui algo que me diferencie em termos de saúde, ou do ensino agrário – já que estamos na região onde tem uma incidência sobre o Produto Interno Bruto Agrícola – é lógico que possa haver um foco neste tipo de formações no IPSantarém. Portanto, se tivermos a capacidade de mostrar que as nossas formações têm algo de diferente das outras, é por aí que podemos ir buscar mais alunos e atrair e fixar essa massa crítica para a região. Também na internacionalização – aí sim – podemos crescer muito mais. Temos cerca de uma centena de alunos internacionais, um número residual no nosso universo global de estudantes. Podemos, portanto, aumentar substancialmente este número. Mas esta internacionalização tem um aspecto que vai levar a outra pergunta, que é o relacionamento com a edilidade ou edilidades de Rio Maior e Santarém. É que não vale a pena pensar em aumentar o número de estudantes estrangeiros se não tivermos condições para os instalar. Actualmente, estamos completamente lotados em termos de residências para instalar alunos estrangeiros. As residências para estudantes que temos em Santarém estão completamente preenchidas para a resposta que necessitamos de ter com os estudantes nacionais que mais precisam. Se não conseguirmos arranjar condições para instalar os estudantes internacionais não serve de nada fazer políticas de angariação desta tipologia de estudantes. Em Rio Maior, foi uma brilhante conquista a aprovação da residência de estudantes, que está em vias de se efectivar, mas aqui, em Santarém, vamos ter que encontrar outras alternativas que teremos de negociar com a autarquia. Isto porque, volto a frisar, temos, forçosamente, de aumentar a capacidade de alojamento dos estudantes que vêm de fora da região, senão não seremos capazes de aumentar seja que estudantes forem, nacionais ou internacionais.

Os politécnicos ainda são uma segunda escolha em termos de ensino superior, ou já não é assim? Nem pouco mais ou menos. É, a meu ver, uma questão de percepção, ou seja, de compreensão das funções de cada uma das instituições e perfis de ensino. Na verdade, este Governo teve uma aposta importante na valorização do Ensino Politécnico, sem dúvida nenhuma. Os concursos abertos, as possibilidades que foram dadas e, sobretudo, o relacionamento muito positivo que se vive dentro do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CSISP), têm dado provas disso. Quais são as provas que se podem dar? São os projectos que aparecem, as organizações internacionais em que se participa: é, em suma, o que se disponibiliza à sociedade em termos de ensino superior politécnico. Quando se compreende e se passa a mensagem de que é um ensino de aplicação de conhecimento, de formação com contacto com a realidade, de formações adequadas a processos e empresas, orientados para a resolução de problemas concretos e reais, é evidente que quem vem à procura deste tipo de formação sabe ao que vem e, portanto, é ai que temos que mostrar claramente as nossas competências. Se este aspecto estiver claro para toda gente – o que posso oferecer, como o faço, para que serve – fica claro para a sociedade que, quando tem que escolher se quer uma formação mais no sentido do aprofundamento do conhecimento, da investigação, ou da sua aplicação – está claro que, estando mais próximos dos centros de utilização desse conhecimento – e estou a fazer a ligação ao regional (a nossa proximidade ao tecido empresarial regional facilita-nos essa tarefa de poder demonstrar a quem nos procura a nossa ligação ao sector). Isto significa que os estudantes que nos procuram sabem que terão uma formação adequada ao que o mercado pede, com elevada empregabilidade. É por aí que se distingue a opção do aluno que opta por uma ou outra via.

Acha que os jovens não estão convencidos do valor que tem um curso superior? Que estão muito agarrados à ideia do licenciado que é caixa de supermercado? Eu sou da opinião que o saber não ocupa lugar. A minha perspectiva é que, cada vez mais, mesmo nos trabalhos mais básicos, é preciso conhecimento e formação. Por exemplo: é impensável, hoje, um operador de máquinas agrícolas não ter conhecimentos de informática, não ter noções de novas tecnologias… como me dizia há uns tempos, com uma certa graça, um jovem e ex-aluno desta casa, empresário agrícola, “hoje em dia, um tractorista que não souber o que é o Facebook, não serve”. O operador, hoje, já não é uma pessoa com formação de saber ler e escrever, tem que saber muito mais. Tem que estar preparado para trabalhar com uma máquina que custa centenas de milhares de euros, e apresenta vastas possibilidades e aplicações tecnológicas: não é qualquer pessoa que faz. E isto passa-se em todos os sectores de actividade. Cada vez mais, a formação é indispensável a qualquer pessoa. De acordo com o último relatório “Education at a Glance”, da OCDE, de 2018, os licenciados portugueses ganham 80% mais do que a média nacional, sendo que Todos os níveis de ensino superiores ao 12.º representam salários médios mais altos face aos que terminaram apenas o Ensino Secundário. Portugal necessita ainda de fazer um esforço para aumentar a qualificação da sua população para se tornar um País com uma economia mais competitiva, mas também para melhorar a formação cultural dos cidadãos e a sociedade como um todo.

Ao longo de vários anos que se ouve falar do subfinanciamento crónico do Ensino Superior. Qual é a sua posição sobre o assunto? A minha posição é a seguinte: o Politécnico de Santarém sofre desse problema há seis ou oito anos. E, portanto, é um problema particular nosso. Dizer que todo o ensino superior é subfinanciado, não tenho dados que o comprovem. Também se aponta que se houver aumento da eficiência, melhorias na gestão, as coisas podem melhorar. Mas existem muitos ‘ses’. Uma coisa é verdade: cada instituição do ensino superior hoje tem que caminhar no sentido de aumentar a sua capacidade de autofinanciamento, de ter receitas próprias. Como se faz isto? É candidatando-se a financiamento externo através de projectos de investigação e prestando serviços especializados com as nossas competências. Estes aspectos estão intimamente ligados, pois o conhecimento gerado através dos projectos de investigação irá posteriormente servir para prestar serviços. Ao fazê-lo está-se a aumentar as receitas próprias e a diminuir a dependência das receitas geradas através da cobrança de propinas e das transferências do Orçamento de Estado, que representam actualmente a parte substancial do nosso financiamento actual. Em suma: qualquer instituição de ensino superior hoje está confrontada com esta necessidade de aumentar as suas receitas. E nós também temos de fazer esse caminho. Temos que estar nessa onda…

Doutoramentos nos Politécnicos é uma bandeira que defende? Nem defendo nem ataco. A única coisa que digo é que temos que, claramente, mostrar as nossas competências. Se isso passar por dar programas de curso de doutoramento, é sinal que temos capacidade para o fazer, e que temos massa crítica, centros de investigação, e que cumprimos um conjunto muito rigoroso de critérios que não é fácil para qualquer instituição atingir, seja ela universitária ou politécnica. Para mim, muito sinceramente, o que interessa é poder servir a comunidade da nossa zona de influência. E se o puder fazer entregando à sociedade bons profissionais licenciados, mestrandos, alunos de TeSP ou doutores – seja o que for – é por essa via que consigo manifestar melhor o meu serviço à sociedade e é por aí que vou. Claro que, se vier a possibilidade de dar os tais doutoramentos, tanto melhor. Agora, uma coisa é certa: para fazer doutoramentos temos que ir ter com as empresas para desenvolver investigação em contexto aplicado, porque se formos fazer doutoramentos puramente académicos iríamos estar a competir com as universidades, que já oferecem este tipo de formação há muitos anos e têm condições favoráveis à sua realização. Assim, ou seremos suficientemente capazes de dar doutoramentos que permita entregar ao mercado de trabalho profissionais altamente competentes, qualificados e especializados dentro das suas profissões ou então teremos de competir com as universidades pela mesma tipologia de formação, o que não parece fazer muito sentido.

Um estudo do CSISP revela que cada euro de investimento público nos institutos é revertido em, pelo menos, dois euros de actividade económica. Em Santarém, o Politécnico é também um motor da economia local? O IPSantarém é claramente um motor de desenvolvimento desta região. Em relação a esse estudo, estarei em condições de revelar esse dado aquando das comemorações do Aniversário do politécnico, a 06 de Junho. Mas o que posso desde já dizer é que o valor de retorno é superior a três euros e que a aposta no Politécnico é uma aposta ganha: disso não tenho qualquer dúvida. E a aceitação do aluno do politécnico no mercado de trabalho fala por si. E o comprovar do efeito do ensino politécnico no desenvolvimento regional é uma realidade incontestável.

Onde é que gostava de ver o Politécnico daqui a 10 anos? O que eu gostava, sinceramente, era que, quando lá chegarmos, poder constatar que o exterior conhece, reconhece e valoriza o IPSantarém. Aí acho que eu e a minha equipa poderíamos dizer que cumprimos a nossa missão. Até lá, vamos trabalhando para isso. Quero deixar claro que José Mira Potes é um membro de uma equipa composta por dois vice-presidentes, também eles ex-directores de escolas do IPSantarém, uma administradora e um conjunto de pessoas que constituem uma equipa. E é essa equipa que tem, na minha boca, a sua palavra. Com este espírito muito claro, esta convicção no trabalho de equipa.

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