José Manuel Santos assumiu, na passada quarta-feira, dia 19, o cargo de presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo. A cerimónia de posse ocorreu no L’and Vineyards, em Montemor-o-Novo, e contou com a presença do Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.
A lista encabeçada por José Manuel Santos, com o lema “Nova Ambição para o Turismo do Alentejo e Ribatejo”, foi a única a se apresentar para as eleições dos órgãos da ERT do Alentejo e Ribatejo, que ocorreram no dia 12 de Julho. A votação contou com a participação de 101 dos 116 votantes do caderno eleitoral, sem votos em branco ou nulos.
Além de José Santos, a Comissão Executiva da ERT é composta por Pedro Beato, Conceição Grilo, Pedro Ribeiro, Carlos Moura, Rui Raposo, Porfirio Perdigão, Jaime Serra, Isabel Vinagre e José Bizarro. A Mesa da Assembleia Geral é constituída por Álvaro Beijinha e José Pedro Calheiros. O Conselho de Marketing, órgão responsável pela aprovação da estratégia promocional da região, engloba os nomes de Nuno Pina, Rita Soares, Jorge Rosado, Mónica Mcgill, Luísa Rebelo, João Madeira e João Raposo.
José Manuel Santos, que ocupava o cargo de secretário-geral da ERT do Alentejo e Ribatejo, assume agora a presidência do organismo. Ele tem como objectivo consolidar a atractividade do destino e capacitar as empresas e trabalhadores do sector turístico.
A nova liderança da ERT Alentejo e Ribatejo pretende trabalhar “com ambição” para construir o futuro do turismo na região, visando o desenvolvimento sustentável e a promoção do património natural, histórico e cultural.
“Um primeiro objectivo tem a ver com a necessidade de mantermos a atractividade do destino turístico e, por isso, vamos ter de consolidar um conjunto de redes temáticas, de produtos turísticos e de oferta já estruturada”, afirma José Manuel Santos.
O sociólogo assinala que o Alentejo e o Ribatejo competem com “diversos destinos turísticos” no país e no mundo, e, por isso, há a necessidade de as regiões possuírem “propostas de valor turístico e itinerários capazes de atrair e fixar” visitantes. “E obter, por aí, uma melhor estadia média por parte de quem nos visita”, sublinhou.
Outro dos objectivos passa pela aposta na capacitação, sobretudo, de micro, pequenas e médias empresas turísticas para se manterem “competitivas no mercado”. O que passa pela digitalização de todas as empresas turísticas.
Salientando que “é cada vez mais difícil” atrair mão-de-obra qualificada, o candidato realçou que é preciso igualmente “criar condições aos que já trabalham na região para ficarem, dando-lhes mais formação, mas também criar um plano de atracção de talentos”.
“As nossas campanhas já não são apenas para atrair turistas, agora temos que também ter estratégias e planos para atrair trabalhadores e colaboradores para o nosso turismo”, sublinhou.
Uma outra prioridade passa por “rejuvenescer e modernizar” a área de comunicação e marketing da entidade para “incorporar, nessa estratégia, a sustentabilidade e os novos valores da oferta turística”.