O Lar de Santo António assinala, em 2020, 150 Anos de existência. Já o Lar dos Rapazes da Santa Casa da Misericórdia de Santarém completa 146. Duas instituições que têm como vocação cuidar de crianças e jovens a merecer, na sua vida, a oportunidade que não tiveram no seio das suas famílias.

Em tempo de crise, motivada por uma pandemia, o ‘Correio do Ribatejo’ bateu às portas destas centenárias instituições e entrevistou Maria Emília Rufino, presidente da Direcção do Lar de Santo António e Ana Pedro, directora técnica das Casas de Acolhimento 1º Passo e Lar dos Rapazes da Santa Casa da Misericórdia de Santarém.

Para Emília Rufino, as perspectivas de inserção social e laboral melhoraram muito e, assim, assegura, “as nossas jovens podem vir a ser o que quiserem”.

Actualmente com oito crianças abaixo de 12 anos e seis adolescentes, o seu futuro passa pela “autonomização à reunificação familiar quer nuclear, quer alargada”, mas na maioria dos casos “ocorre a reunificação familiar”.

Por sua vez, Ana Pedro, directora técnica do Lar dos Rapazes da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, explica que “os jovens acolhidos trazem histórias de desencontros relacionais, que muitas vezes lhes deixam a marca da desconfiança, da incerteza e da insegurança”.

Contudo, depressa são envolvidos numa “dinâmica de funcionamento” da instituição que os chama a fazer parte integrante desta “casa de família”, hoje com 12 rapazes com idades entre os 11 e os 19 anos.

“Os valores da família sempre foram, são e serão fundamentais para a nossa estrutura societária. Por essa mesma razão a nossa dinâmica sustenta-se no modelo familiar de proximidade, confiança, partilha, autoridade e negociação”, conclui Ana Pedro.

“Valores como Solidariedade, Sustentabilidade, Integridade e Transparência não são apenas palavras mais ou menos em moda, podem ser programas de vida!”

Maria Emília Rufino, presidente da Direcção do Lar de Santo António

De “Asylo de Órfãs” em 1867, a “Asylo de Infância Desvalida”, em 1870, o Lar de Santo António surge com esta designação em 1872 prosseguindo a sua obra de apoio à criança. Pode dizer-se que o modelo educativo preconizado do “Saber-Ser”, “Saber-Estar” e no “Saber-Fazer”, sempre se manteve ao longo deste século e meio?
Tendo em mente a evolução dos tempos e das concepções sobre educação/formação de jovens a resposta é afirmativa. Houve, desde sempre, a preocupação de garantir condições de uma vida digna, no entanto, actualmente as perspectivas de inserção social e laboral melhoraram muito e, assim, poderemos dizer que as nossas jovens podem vir a ser o que quiserem.

Maria Emília Rufino está ligada ao Lar de Santo António da cidade de Santarém desde 1995. Actualmente, é presidente da direcção e a sua grande aposta é conseguir diversificar as respostas sociais da instituição. Um dos projectos que há muito tem em mente é o da criação de uma creche dentro da instituição. Continua a ser um sonho, ou é cada vez mais uma realidade?
Ainda é um sonho assente nas necessidades diagnosticadas no concelho e na importância da diversificação das respostas sociais da Instituição e estamos a prepararmo-nos para o concretizar. Infelizmente não será possível fazê-lo adaptando espaços no edifício do Lar, como era nosso desejo, pelo que estamos a estudar alternativas. É provável que tenhamos que construir uma estrutura nova o que implicará grandes investimentos e sacrifícios.

Um dos beneméritos mais antigos do Lar foi o Padre Francisco Nunes da Silva. Esta é uma instituição que ainda vive muito do altruísmo de particulares? De onde provêm, hoje em dia, os fundos que garantem a sua subsistência?
Embora o Padre Francisco Nunes da Silva , seja um dos mais conhecidos beneméritos da instituição, o Lar deve a sua fundação a D. Antónia Genoveva Xavier da Costa Caria e ao Vigário Geral e pároco de Marvila D. António Joaquim Martins, em homenagem aos quais St.º António foi escolhido como patrono, bem como ao Comendador Silvério Alves da Cunha. Ao longo da sua história o Lar tem beneficiado das mais diversas contribuições da sociedade civil. No entanto, a partir dos anos sessenta com assinatura de acordos inicialmente com o Instituto de Assistência aos Menores e, actualmente, com o Instituto de Solidariedade e Segurança Social, foram criadas condições para uma gestão mais segura e um trabalho tecnicamente mais organizado. Em instituições como a nossa todas as ajudas são importantes, quer as monetárias, quer as de bens e serviços, em que também se inserem as actividades de responsabilidade social de empresas.

Quantas crianças e jovens estão hoje à guarda da instituição?
De momento catorze, sendo 8 crianças abaixo de 12 anos e 6 adolescentes.

O baixo número de adolescentes a viver no lar, deve-se ao facto de que cada vez mais a institucionalização ser feita mais tarde e após outras tentativas de resolução dos seus problemas. Concorda com esse facto? Como define hoje o papel de instituições como a Segurança Social ou as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens?
Na minha opinião a maioria dos técnicos que se ocupa das questões relacionadas com os jovens são bem preparados e bem intencionados. Contudo, a procura de soluções em meio natural de vida, isto é, maioritariamente no seio da família, que é sempre de privilegiar, prolonga-se por vezes excessivamente, dando origem a acolhimentos tardios que dificultam a adaptação das jovens e a busca de alternativas em termos de formação e de inserção na vida activa.

A integração destas jovens, em diferentes níveis, como na escola, ou no mundo do trabalho, tem tido bons resultados, ou a sociedade ainda as estigmatiza?
A integração escolar tem sido em geral positiva e no mercado de trabalho temos encontrado sempre muito boa vontade e desejo de ajudar as nossas jovens.

É vossa missão garantir às crianças/jovens a satisfação das suas necessidades básicas em condições de vida tão aproximadas quanto possível das de uma estrutura familiar. O regresso ao seio familiar tem sido possível na maioria dos casos?
Cada caso é um caso e cada jovem constrói o seu projecto de vida com o apoio das nossas técnicas e das entidades de acompanhamento. Há várias saídas desde a autonomização à reunificação familiar quer nuclear, quer alargada. Na maioria dos casos ocorre a reunificação familiar.

Como está a Instituição a gerir a situação de Pandemia que atravessamos e quais as principais dificuldades sentidas?
Estamos a procurar cumprir rigorosamente as normas e determinações, procurando ainda antecipar eventuais problemas. Passámos pelo período de confinamento, por acolhimentos nessa fase e pelas aulas à distância. Nada disso foi fácil, não só pela gestão dos recursos humanos, como pelas despesas relacionadas com a organização de espaços e aquisição de materiais de protecção e reforço de higienização e desinfecção.
É ainda da mais elementar justiça salientar o profissionalismo das técnicas e de todas as colaboradoras que, trabalhando numa estrutura de serviços essenciais, tudo têm feito para assegurar um serviço seguro e de qualidade.

Que leitura tem da sociedade actual, nomeadamente, quando se fala dos valores da família e do futuro dos jovens no nosso país? Fará ainda sentido falar dos valores que sempre regeram a instituição, como “Solidariedade”, “Sustentabilidade”, “Integridade” e “Transparência”?
Não podemos esquecer que cada época tem os seus desafios e como tenho alguma idade claro que me lembro de muitos!… Apesar de todos os problemas que actualmente enfrentamos, devemos manter a esperança e a determinação de fazer algo de justo e correcto. Valores como “Solidariedade,” “Sustentabilidade,” “Integridade” e “Transparência” não são apenas palavras mais ou menos em moda, podem ser programas de vida! Estou certa de que a maioria dos jovens saberá usar as ferramentas de que actualmente dispõem para seguir o seu caminho, enfrentando as contrariedades que vierem a surgir.
Temos de confiar nas suas capacidades e abandonar o habitual discurso proteccionista e pessimista que não ajuda ninguém!


“Quanto mais apoio a comunidade nos puder proporcionar, mais investimento poderemos efectuar junto das crianças e jovens”

Ana Pedro, directora técnica das Casas de Acolhimento 1º Passo e Lar dos Rapazes da Santa Casa da Misericórdia de Santarém

O Lar dos Rapazes da Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS) surge no ano de 1874, completa 146 anos de existência. Em que contexto surgiu e porque surgiu?
O Lar dos Rapazes é a resposta mais antiga da Santa Casa, surgiu como Asilo da Misericórdia envolto no conceito das mercearias (como era costume na época) para proporcionar aos pobres alimentação e outros cuidados.
A sua história remonta ao século XIV, uma vez que é nessa altura que é fundado o Hospital dos Inocentes, destinado ao acolhimento de crianças expostas. Fundado como Asilo de Órfãos em 1873, funciona, desde sempre, no Palácio Visconde da Fonte Boa, tendo nos anos 50 alterado a sua designação para “Lar dos Rapazes”.
Em Setembro de 2002, sofreu uma profunda remodelação, para se adequar à realidade dos jovens que acolhia. O modelo tradicional de funcionamento, regia-se até então por um forte factor proteccionista onde o objectivo era prover comida, roupa, saúde e educação. As sucessivas alterações políticas e sociais do País e o consequente aumento da escolaridade obrigatória, veio exigir um maior grau de competências escolares, o que pressupunha um maior investimento nas áreas cognitivas e emocionais.
Por isso, o Lar foi progressivamente reduzindo o número de educandos. Esta alteração permitiu que a relação educando/adulto se tornasse mais próxima. O espaço físico foi reestruturado, passando o Lar a ocupar somente o primeiro andar da ala esquerda do edifício. Pretendeu-se desta forma que o espaço físico reflectisse o mais possível uma “casa de família”, onde as divisões são mais pequenas, acolhedoras e personalizadas. Em cada quarto passaram a dormir três jovens, consoante as faixas etárias. As rotinas diárias foram alteradas no sentido de promover uma maior implicação e responsabilização.

Que realidade atravessa nos nossos dias e que novos projectos tem em mente?
Actualmente, os jovens acolhidos trazem histórias de desencontros relacionais, que muitas vezes lhes deixam a marca da desconfiança, da incerteza e da insegurança. Marcas que dificultam o estabelecimento de relações construtivas e de aprendizagem, vincando-lhes o medo de crescer. Acolher jovens em perigo, na nossa opinião é minimizar o perigo de não se ligarem, de não aprenderem a aprender, e de não aprenderem a retirar prazer do desafio que é crescer. Neste sentido, tentamos ser uma resposta educativa de cariz progressivamente terapêutico.
No modelo de funcionamento do Lar dos Rapazes os prestadores de cuidados assumem-se como figuras de referência e de identificação para os jovens, devendo ser percepcionadas como detentoras de autoridade para tomarem decisões e com poder para as implementarem. Assim, existe na equipa de trabalho, quem desempenhe a função de prestador de cuidados de referência, que têm funções acrescidas de responsabilidade, assumindo uma relação de tutoria no que diz respeito aos assuntos escolares, saúde e de ocupação dos tempos livres. Esta relação é próxima revendo-se de um cariz emocional de forma a criar-se um vínculo securizante.
Para a dinâmica de funcionamento criaram-se equipas com tarefas distribuídas, para que o lar funcione como uma verdadeira “casa de família”. Duas vezes por semana os jovens, em grupo, são responsáveis pela confecção do jantar, mais concretamente em elaborar a ementa, identificar os ingredientes e verificar o custo dos mesmos, elaborando assim um orçamento e indo às compras. Existem ainda outras responsabilidades no que diz respeito às tarefas quotidianas.
O acompanhamento escolar é uma das prioridades da equipa, pois o percurso escolar e formativo dos jovens é fundamental para o seu desenvolvimento integral. Acreditamos que a motivação, a capacidade de concentração, a organização e as regras influenciam a aprendizagem escolar, logo num ambiente mais estruturado em sala de estudo, potenciamos as suas competências.
Porém confrontamo-nos com limitações, pensamos que urge a diferenciação, inovando. Acreditamos que o caminho deve ser feito não só com as crianças e jovens mas também com as pessoas de referência, pais/representantes legais, pares, professores, educadores e técnicos com as quais constroem laços emocionais ao longo do seu percurso desenvolvimental. Neste sentido, efectuamos uma Candidatura ao Portugal 2020-Iniciativas de Inovação e Empreededorismo Social (IIES) para o projecto D’AR-TE que mereceu aprovação a 100 por cento. O financiamento é assumido a 70 por cento pelo Portugal 2020 e os 30 por cento são financiados pelos Investidores Sociais, o Município de Santarém, a Associação D. Pedro V, a Diversey Portugal, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcobaça, Cartaxo, Nazaré, Rio Maior e Santarém e a SG2S-Software Solutions. A IIES D’AR-TE propõe-se criar uma resposta inovadora, com integração sistémica de um conjunto de actividades de estimulação (Judo, Artes e Realidade Virtual) que visam a promoção de factores protectores que previnem e minimizam comportamentos de risco e situações de agressão, contribuindo assim para o fomento de competências pessoais, de socialização interpessoal e de estímulo das relações.

As actividades do D’AR-TE potenciam o desenvolvimento pessoal harmonioso e situam-se em torno de dois eixos.
O eixo “Promover o EU” inclui o Judo com sessões orientadas por um mestre da Casa do Benfica com quem foi estabelecida uma parceria. Visa o aumento da coordenação motora, o domínio corporal, o trabalho de grupo/cooperativismo, a competição sadia/leal. Esta prática, em conjunto com pares não acolhidos, promove o respeito pelas pessoas e pelos locais de prática, potenciando uma cultura que favorece o domínio de si mesmo, diminuindo comportamentos impulsivos, a violência e potenciando a tomada de decisão consciente e o sentimento de cooperação e respeito mútuo.
No mesmo eixo, disponibilizamos um espaço de Arte, com um papel fundamental no desenvolvimento da expressividade das crianças e jovens envolvendo o teatro, a música, a expressão corporal entre outros. Fomenta estratégias de comunicação assertivas, a autoconfiança, o autoconceito, a autoestima e a criatividade. São desenvolvidas com a parceria do Instituto Politécnico de Santarém, nomeadamente com as Escolas Superiores de Educação e de Desporto.
Por último, o eixo “Promover o EU”, inclui a criação, desenvolvimento e utilização de ferramentas inovadoras de Realidade Virtual (RV) através da parceria com a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. As sessões de RV, apelativas para esta faixa etária, são desenvolvidas no laboratório de competências da SCMS e visam aumentar o desempenho ao nível das funções executivas, nomeadamente o controlo inibitório, a flexibilidade cognitiva, a tomada de decisão/resolução de problemas e o planeamento.
No eixo “Promover o NÓS”, desenvolvemos actividades grupais, envolvendo a família e pares não institucionalizados. Com as famílias promovemos a eficácia da partilha, a comunicação assertiva entre pais-filhos e o estabelecimento de fronteiras educativas entre adultos e crianças/jovens. Com os pares potenciamos as quebras de ciclos de isolamento relacional e social e diminuímos o estigma social.

Esta instituição, sendo da SCMS, vive também do altruísmo de particulares? De onde provêem, hoje em dia, os fundos que garantem a sua subsistência?
O Lar dos Rapazes recebe uma comparticipação mensal da Segurança Social, porém insuficiente comparativamente aos custos, dado tratar-se de uma resposta residencial com funcionamento 24 horas por dia, onde não existe qualquer comparticipação por parte das famílias. Assim, para a nossa sobrevivência o apoio da Nossa Casa Mãe, que ao longo dos anos através da gestão levada a cabo pela Mesas Administrativas, assim como os donativos que recebemos da comunidade/particulares têm sido fundamentais para que possamos apoiar estas crianças e jovens e a permitir-lhes uma oportunidade para crescer. Quanto mais apoio a comunidade nos puder proporcionar, mais investimento poderemos efectuar junto das crianças e jovens.

Quantas crianças e jovens estão hoje à guarda da instituição?
O Lar dos Rapazes, tem um acordo de cooperação com os Serviços da Segurança Social para o acolhimento de 12 crianças/jovens. Actualmente acolhe 12 rapazes com idades entre os 11 e os 19 anos.

O baixo número de adolescentes a viver no lar, deve-se ao facto de que cada vez mais a institucionalização ser feita mais tarde e após outras tentativas de resolução dos seus problemas. Concorda com esse facto? Como define hoje o papel de instituições como a Segurança Social ou as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens?
Efectivamente existem várias entidades que desenvolvem um trabalho junto das famílias no sentido da prevenção de alguns comportamentos de risco e de promoção de competências quer nas crianças/jovens, quer nas próprias famílias.
Aquando do acolhimento, o trabalho em equipas transdisciplinares que abarcam os diversos serviços é imperativo para uma intervenção coordenada e de qualidade.

A integração destes jovens, em diferentes níveis, como na escola, ou no mundo do trabalho, tem tido bons resultados, ou a sociedade ainda os estigmatiza?
O acolhimento é ainda muitas vezes ‘visto’ como uma casa especial, contudo, à medida que a comunidade vai tendo conhecimento da nossa dinâmica e conhecendo os jovens esta imagem tende a desaparecer, o que parece já começar a ser mais prevalente junto da camada mais jovem da comunidade.
No que concerne ao seu futuro pós acolhimento, a maioria tende a ser autónomo, a integrar-se no mercado de trabalho e a constituir família.

É vossa missão garantir às crianças/jovens a satisfação das suas necessidades básicas em condições de vida tão aproximadas quanto possível das de uma estrutura familiar. O regresso ao seio familiar tem sido possível na maioria dos casos?
Cada caso é único. Sempre que é possível os jovens regressam à família. Contudo, a maioria acaba por se autonomizar após concluir o seu processo educativo e/ou formativo e integrar o mercado de trabalho.

Como está a Instituição a gerir a situação de Pandemia que atravessamos e quais as principais dificuldades sentidas?
Agimos de acordo com as orientações da DGS e o Plano de Contingência da Santa Casa da Misericórdia de Santarém. Os nossos jovens depois de esclarecidos, entenderam e cumpriram. Contudo, as repercussões a nível psicoemocional e relacional são uma realidade com a qual já nos encontramos a trabalhar profilática e interventivamente.

Que leitura tem da sociedade actual, nomeadamente, quando se fala dos valores da família e do futuro dos jovens no nosso país?
Os valores da família sempre foram, são e serão fundamentais para a nossa estrutura societária. Por essa mesma razão a nossa dinâmica sustenta-se no modelo familiar de proximidade, confiança, partilha, autoridade e negociação.

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