O projecto “Luva Controladora”, do aluno Samuel Roque, do curso de Técnico de Electrónica, Automação e Comando, da Escola Profissional de Ourém (EPO), recebeu o prémio de melhor relatório no concurso AptiPro 2018, realizado em Oliveira do Bairro.
Segundo o aluno “este projecto permite melhorar a qualidade de vida e autonomia de pessoas com mobilidade reduzida, facilitando a realização de tarefas através da movimentação da Luva Controladora, que pode ser adaptada à mão, braço, pé ou cabeça”.
Além deste projecto, a EPO levou também a concurso o “Lampadário Ecológico”, do aluno Eduardo Ferraz, do curso Técnico de Gestão de Equipamento que realça “a vantagem sobre o lampadário convencional é que as velas são eléctricas, logo não emitem fumo, não produzem chama, não libertam cera, nem odores, evitando assim possíveis acidentes.”
O Concurso de Protótipos Tecnológicos APTIPRO, que contou com 25 projectos de 14 escolas de todo o país, vai na sua 8ª edição, foi organizado pela Associação Nacional de Professores de Electrotecnia e Electrónica e pelo Instituto Profissional da Bairrada e é apoiado pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional.
Ainda durante o mês de Julho, os alunos da EPO participaram no Concurso Nacional PAPTICe, que valoriza a excelência, inovação, criatividade e emprendedorismo, evidenciados pelos alunos, nos seus projectos de PAP, nas áreas de Informática, Multimédia, Electrónica e Automação.
De entre mais de 60 projectos apresentados a nível nacional, os três projectos apresentados pela Escola Profissional de Ourém foram seleccionados para a fase final de apresentação frente a 14 jurados, que decorreu no Barreiro, no Auditório Municipal Augusto Cabrita. A “Luva Controladora” e o “Lampadário Ecológico” repetiram a sua participação em concurso, e ainda o projecto “Arcade Multiplayer”, do aluno Rafael Pereira do curso de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos, na categoria Hardware.
A Escola Profissional de Ourém prossegue, assim, no caminho de uma preparação de qualidade para os jovens apostando cada vez mais em projectos nas áreas tecnológicas de que a Indústria 4.0 necessita.