Maria Martins (Drops-le Col) conquistou hoje o título nacional de fundo na categoria de elite, ganhando ao sprint a prova de 108,3 quilómetros, disputada em Castelo Branco.
A corrida desenrolou-se sempre em pelotão compacto, sem qualquer ataque que desmantelasse o grupo principal. Foram apenas perdendo o contacto as ciclistas em menor condição física. A decisão foi levada para o risco e, nestas circunstâncias, Maria Martins aplicou a sua excelente ponta final para triunfar com autoridade.

A vencedora cortou a meta com 3h13m23s, o mesmo tempo registado pela adversária que deu mais luta, a campeã nacional de contrarrelógio, Daniela Campos (Bizkaia-Durango). Daniela Pereira (Clube BTT Matosinhos), comandante da geral da Taça de Portugal Jogos Santa Casa, foi a terceira classificada, a 2 segundos das duas primeiras classificadas.

“Sabia que estava a sprintar muito bem. Aliás, é o meu forte. Por isso, tentei não me desgastar muito ao longo do circuito. O sprint foi bem lançado, coloquei-me na terceira posição. Arranquei a 150/200 metros. Foi dar tudo. Vi que tinha alguma margem e levantei os braços. É uma sensação que já não tinha há muito tempo”, afirmou Maria Martins.

A vencedora da prova de elite, mais habituada a partilhar o pelotão com as estrelas internacionais, ficou agradavelmente surpreendida com a situação do ciclismo feminino em Portugal. 

“Estava receosa de ter alguma queda, porque estou a um mês dos Jogos Olímpicos. Fiquei muito surpreendida com o pelotão. Já não fazia uns Campeonatos Nacionais desde 2018 e é muito bom ver a progressão do ciclismo feminino em Portugal. É muito bom ter um pelotão tão numeroso, sobretudo para juniores e cadetes”, considera a ribatejana.

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