A partir de 1 de Outubro o uso de máscara obrigatório cinge-se aos transportes públicos, grandes superfícies, lares e hospitais e salas de espectáculos e grandes eventos, de acordo com as medidas da terceira fase do desconfinamento hoje anunciadas.
A decisão, que entra em vigor a 01 de Outubro, foi hoje comunicada pelo primeiro-ministro, António Costa, na conferência de imprensa da reunião do Conselho de Ministros de hoje, na qual o Governo aprovou a passagem à terceira fase de desconfinamento e as medidas associadas no âmbito da pandemia de covid-19.
António Costa referiu que os critérios na base desta decisão foram critérios de locais de grande frequência, como os transportes públicos, locais de risco, como os lares e hospitais, e locais com grandes aglomerações de pessoas durante períodos mais longos, como as salas de espectáculos.
O uso de máscaras nos recreios das escolas deixa de ser obrigatório e a Direção-Geral da Saúde vai actualizar as normas do isolamento profiláctico nos estabelecimentos de ensino.
“Quanto ao ano lectivo, o Conselho de Ministros tomou a decisão de clarificar que o uso de máscara não é obrigatório nos espaços exteriores das escolas, designadamente nos recreios”, disse António Costa.
O primeiro-ministro avançou também que a Direção-Geral da Saúde vai actualizar, nos próximos dias, as normas sobre o confinamento, que vão permitir “responder a problemas que ainda têm subsistido” em relação “ao isolamento de pessoas que estão vacinadas e tendo em conta o risco efectivo da transmissão da doença entre população escolar”.
O primeiro-ministro anunciou hoje que a evolução positiva do país no controlo da covid-19 vai permitir que passe do actual estado de contingência para a situação de alerta a partir de 01 de Outubro.
“Estamos em condições de avançar para a terceira fase do plano [de alívio de restrições] de 29 de Julho passado. Portugal passará do actual estado de contingência para a situação de alerta a partir de 01 de Outubro”, declarou.
Em Portugal, desde Março de 2020, morreram 17.938 pessoas de covid-19 e foram contabilizados 1.064.876 casos de infecção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.