Os Vinhos do Tejo estão de parabéns pelo feito conseguido no Concurso Vinhos de Portugal 2022, que se realizou na semana passada e cujos prémios foram anunciados e entregues na sexta-feira, dia 06 de Maio, no Convento de São Francisco, em Santarém. A região consagrou dois premiados no total das seis categorias de Melhores Vinhos de Portugal – Varietal Tinto; Varietal Branco; Lote Tinto; Lote Branco; Espumante e Licoroso. Os dois vinhos vencedores têm ambos a chancela do produtor de Almeirim, Casal Branco, e são o ‘Falcoaria Grande Reserva tinto 2018’, na categoria tinto de lote ou blend, e o ‘Falcoaria Colheita Tardia branco 2016’, nos brancos de lote, sendo que partilhou palco com um outro branco nesta categoria, eleito em ex-áqueo.
No total, o painel de 109 jurados, nacionais e internacionais, do Concurso de Vinhos de Portugal provou quase 1500 vinhos, premiando 442 referências, distribuídas por 36 medalhas Grande Ouro, 107 Ouro e 291 Prata. Olhando para o universo dos Vinhos do Tejo, a região arrecadou um total de 41 medalhas: 4 Grande Ouro, 10 Ouro e 27 Prata. As medalhas de Grande Ouro foram para os dois melhores do ano – ‘Falcoaria Grande Reserva tinto 2018’ e ‘Falcoaria Colheita Tardia branco 2016’ – e para o ‘Cabeça de Toiro Grande Reserva tinto 2017’, da Enoport, e o ‘Conde Vimioso Reserva tinto 2018’, da Falua. No que toca aos néctares que atingiram o patamar do Ouro, os 10 eleitos foram distribuídos por 9 produtores, uma vez que a Adega do Cartaxo contribuiu com dois. O produtor do Cartaxo destacou-se também nas Prata(s) com 9 referências medalhadas. Nota para o facto de a ViniPortugal garantir a presença dos vinhos distinguidos com medalhas de Grande Ouro e Ouro em eventos internacionais de excelência, a realizar ainda este ano, como sinal de que o Concurso Vinhos de Portugal representa uma boa forma de promoção internacional para os produtores portugueses.
“Não há dúvidas que a região dos Vinhos do Tejo tem imenso potencial e que a qualidade dos vinhos é uma realidade confirmada. Cada vez mais, mas já ao longo da última década, são inúmeros os prémios que arrecadamos, em revistas e concursos nacionais e internacionais, em que os provadores são bastante distintos e de todas as partes do Mundo. Quando a qualidade é reconhecida de fora para dentro, não há como relegar as evidências.”, afirma Luís de Castro, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo.