Cerca de 150 militares da Marinha e do Exército realizam até terça-feira acções de vigilância e patrulhamento em 10 distritos com o objectivo de minimizar o risco de incêndio florestal, indicou hoje o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
Em comunicado, o EMGFA precisa que as acções para prevenção de incêndios começaram na quinta-feira e os 150 militares estão distribuídos por 10 patrulhas, designadamente duas da Marinha e oito do Exército.
Segundo o EMGFA, as acções estão a decorrer nos distritos de Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Faro, Guarda, Portalegre, Santarém, Viana do Castelo e Vila Real, resultando o empenhamento dos militares de um pedido da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) ao Estado-Maior-General das Forças Armadas.
O EMGFA acrescenta que estes militares somam-se aos 150 que já se encontram nas mesmas funções em grande parte do país.
De acordo com o EMGFA, os militares já envolvidos são 108 da Marinha e do Exército em apoio ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, 21 do Exército inseridos nos protocolos municipais, em missões de vigilância, dissuasão e sensibilização da população, seis da Força Aérea que estão a operar dois helicópteros “Koala”, que realizam operações de reconhecimento, avaliação e coordenação de outros meios aéreos no combate aos incêndios rurais, e outros 15 da Força Aérea a operar três sistemas de aeronaves não tripuladas, com o objectivo de reforçar a capacidade de vigilância aérea e detecção de fogos, em apoio à Guarda Nacional Republicana e ANEPC.
Mais de 80 de concelhos de 10 distritos de Portugal continental apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
De acordo com o IPMA, o risco de incêndio vai manter-se elevado pelo menos até terça-feira.