A Câmara de Tomar vai disponibilizar em 2024 mais de 550 mil euros para apoio às atividades regulares de 106 coletividades, além de 2,2 milhões de euros para contratos interadministrativos com as 11 freguesias do concelho, anunciou o município.
Em comunicado, o município de Tomar (Santarém) revelou que foi aprovado um apoio para o ano 2024 de mais de meio milhão de euros (559.794,64 euros), no âmbito do Programa de Apoio ao Associativismo.
O montante será repartido pelos vários módulos passíveis de candidatura, nomeadamente apoio à atividade regular na realização de eventos culturais e desportivos e projetos de intervenção social.
“Com o associativismo temos vindo sempre a crescer de ano para ano o valor de várias formas, mas o principal envelope é através do programa de apoio ao associativismo, que são este ano cerca de 600 mil euros”, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão (PS), salientando que este ano foi registado um número recorde de 106 candidaturas de associações.
Salientando que os apoios são uma aposta no território e “dinheiro que se multiplica na economia local”, o autarca indicou que o trabalho desenvolvido pelas associações abrange as mais variadas áreas, desde a educação à cultura, desporto, ambiente, infância, terceira idade, lazer, entre outras.
“As atividades desenvolvidas pelas associações contribuem muito para a qualidade de vida do concelho e também para a sua atratividade”, declarou, acrescentando que também são geradoras de riqueza e de postos de trabalho.
A par dos protocolos estabelecidos através do Programa de Apoio ao Associativismo, “há outros apoios mais extraordinários que vão surgindo ao longo do ano, seja de forma financeira, ou, por exemplo, nas isenções parciais ou totais da utilização dos espaços municipais”, acrescentou.
À Lusa, Hugo Cristovão destacou ainda a aprovação de uma verba na ordem dos 2,2 milhões de euros em contratos interadministrativos com as 11 juntas de freguesia do concelho.
No conjunto, os apoios ao tecido associativo e às freguesias, representam um “investimento direto” de 12% da despesa do município.
“No caso das juntas de freguesia fazem obra, no caso das associações fazem ação, que contribui para a qualidade de vida, desde logo, de quem habita no concelho ou de quem nos visita”, declarou.
De acordo com o autarca, dos 2,2 milhões de euros, cerca de um milhão é relativo a “contratos interadministrativos, contratos que especificam concretamente para onde é que vai esse dinheiro, para que obras é que vai esse dinheiro, na sua maioria, beneficiação de vias e estradas pelo concelho”.
“Depois, na delegação de competências, cerca de 1,2 milhões de euros que vão para outras áreas, como sejam as pequenas intervenções nos espaços escolares, limpeza de bermas e valetas, de pequenos espaços verdes ou outros espaços urbanos, em cada uma destas freguesias” do concelho, explicou.
“Ao apostar nas freguesias, ao apostar nas associações, estamos também a garantir que a execução dessas verbas é ainda mais cuidada e ainda mais geradora do que se fosse o município a gerir sozinho e a fazer todas estas intervenções sozinho”, acrescentou.