O programa cultural para este ano do Museu Diocesano de Santarém aposta na diversificação de públicos e conteúdos, com atividades relacionadas com a dança, música, fotografia e gastronomia, revelou hoje o diretor da instituição.

Concebido para celebrar o 10.º aniversário do museu, os 50 anos do 25 de Abril e o meio século da diocese de Santarém, o programa cultural para 2024 do museu inclui um conjunto de atividades que vão desde a dança e a música, passando também pela ilustração, fotografia e gastronomia.

Segundo o diretor do Museu Diocesano de Santarém, padre Joaquim Ganhão, o programa pretende igualmente valorizar o património e tem dois objetivos essenciais: diversificar o público, através de um conjunto de iniciativas direcionadas para todas as faixas etárias, e diversificar conteúdos, alargando as atividades a diversas manifestações artísticas.

Assim, será inaugurada uma exposição que procura celebrar os 50 anos da diocese de Santarém e retratar “de forma única e inspiradora, a jornada que moldou a identidade cristã” no território e região de Santarém. 

Está também prevista a realização de um concerto ‘candlelight’ (o primeiro do género em Santarém), visitas guiadas na Torre Medieval, bem como um concerto de verão com Samuel Úria.

A programação inclui igualmente uma série de atividades direcionadas para as crianças, como a peça de teatro “O mundo de patas para o ar”, e uma observação astronómica noturna, onde os visitantes terão a oportunidade de conhecer o museu fora do horário normal e subir à Torre para observar a lua e o céu.

A Geocaminhada “Das muralhas ao Paço Real”, numa “viagem” pelas diversas estruturas defensivas da cidade de Santarém, e ‘workshops’ que pretendem “promover o contacto intergeracional e o diálogo com as comunidades”, são outras das atividades previstas.

O Museu Diocesano de Santarém foi inaugurado em 12 de setembro de 2014, no âmbito da implementação do Projeto Rota das Catedrais em Santarém.

O projeto já foi distinguido com o Prémio Iniciativa da Entidade Regional de Turismo do Alentejo-Ribatejo, Prémio Vasco Vilalva para a Recuperação e Valorização do Património – Fundação Calouste Gulbenkian (2014) e Prémio da União Europeia para o Património Cultural/Prémio Europa Nostra (Conservação) (2016).

Mais recentemente, em 2022, o museu foi também agraciado com o Prémio de Melhor Catálogo, distinção atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

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