A Associação Casa dos Beirões no Ribatejo (ACBR) promove amanhã, sábado, dia 16 de Fevereiro, uma “grande noite de fados” na Casa do Campino, em Santarém.

O evento está marcado para as 21:00 e tem como finalidade angariar fundos para a construção do Centro Social. Com 697 famílias associadas, com ligações à região das Beiras e a residir no Ribatejo, esta associação tem em curso as obras de construção do seu Complexo Social, no bairro do Graínho em Santarém, sendo a conclusão desta fase das obras o principal objectivo, como apontou Dionísio Abreu de Campos, presidente da associação, em declarações recentes ao Correio do Ribatejo.

Este espaço pretende ser uma resposta social com espaço livre “fora de quatro paredes”, para ocupação de idosos.

Irá ter a funcionar, numa primeira fase, a valência de Centro de Dia e Apoio Domiciliário, com um edifício com 1100 m2, equipado com refeitório, sala de bem-estar, ginásio para fisioterapia e outros equipamentos, onde funcionará também a sede da associação. No futuro, está projectado um Lar com mais mil m2, ficando ainda assim com uma área exterior de cerca de 300 m2 para actividades com os utentes.

Para a construção do Centro de Dia, em terreno cedido pela autarquia escalabitana, a associação contou e continua a contar apenas com os donativos dos seus sócios, uma vez que o financiamento comunitário não está disponível para construções novas, apenas para obras nas já existentes. Irá contar ainda com um apoio monetário por parte da Câmara Municipal de Santarém (CMS), que para ser cedido necessita de ter a garantia de que a associação consegue, com fundos próprios, terminar a obra.

Este Complexo Social estará ao dispor dos sócios da ACBR e os utentes da valência de Centro de Dia terão uma comparticipação por parte da Segurança Social, mas ainda assim, para fazer face às despesas, estima-se que a média de mensalidade para um utente ronde os 700 euros, para cobrir todas as despesas que as condições do espaço e do serviço propõem.

Fundada em 2000, esta associação surge de uma ideia que começou com o sentido de convívio entre Beirões e que se foi alargando, tendo hoje já sócios que não são naturais das Beiras, mas que com elas têm grande afinidade. De início o objectivo era comprar um espaço para criar a sede da associação, contudo, surgiu a preocupação social e foi feito o pedido à CMS, que cedeu o terreno para a obra social, com o compromisso de num prazo de cinco anos a obra iniciar e de estar concluída em 12 anos. Como urgia cumprir esses prazos, a obra iniciou com o dinheiro dos sócios, conseguido com as quotizações e donativos, bem como através de alguns eventos culturais. Conseguiram-se 250 mil euros e a obra arrancou. Está em andamento e para cobrir as despesas do que ainda falta construir, a associação espera continuar a contar com o apoio dos sócios e com a sua colaboração, pois defende que a obra é de todos e que todos a têm de ver como sua. Como o seu futuro e utilidade para si e apara os seus. Não só nas valências sociais que oferece, mas também noutros serviços, como o de biblioteca, salão para eventos, entre outros.

Além deste grande objectivo de colocar de pé o Complexo Social, a associação tem desenvolvido ao longo destes 18 anos de existência várias actividades culturais.

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