A localização da nova casa mortuária de Santarém já está definida. O equipamento será edificado na zona onde esteve implantada a capela de São Pedro, entretanto demolida, junto à Estrada Nacional 3.

A informação foi dada prestada pelo presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), na sessão da Assembleia Municipal de sexta-feira, 6 de Dezembro.

Segundo o autarca, esta é a opção mais viável uma vez que, para o local, já existe um projecto de execução o que facilita todo o processo, uma vez que existem prazos apertados.

O processo tem que ser célere e a nova casa mortuária deve estar a funcionar antes de se iniciarem as previstas obras de requalificação da Avenida 5 de Outubro e do Largo da Alcáçova, junto ao Jardim das Portas do Sol, onde funciona o actual equipamento.

Ricardo Gonçalves informou que o equipamento tem de estar a funcionar até Julho, para quando se prevê o início das obras de requalificação daquela zona da cidade onde se situa a actual casa mortuária.

A obra chegou a estar anunciada para o ex-Bairro 16 de Março (também conhecido por Bairro Salazar), no final da Rua General Humberto Delgado, mas a Câmara deixou cair esta pretensão.

Agora, a zona de São Pedro volta a ser opção para nova casa mortuária de Santarém, tendo o Município recuperado o projecto antigo para construir o equipamento junto à capela de São Pedro, em articulação com a Diocese.

Essa solução foi contestada por alguns eleitos da oposição, que apontam a distância entre a zona de São Pedro, na periferia da cidade, e o cemitério dos Capuchos, recomendando à autarquia que diligencie no sentido de encontrar um terreno nas proximidades do cemitério.

“Não será agradável ver os cortejos fúnebres terem de percorrer quatro quilómetros até ao cemitério, boa parte dentro da cidade”, observou Francisco Mendes, da bancada do PS, criticando o que, na sua óptica, é a falta de planeamento do executivo PSD.

Também Francisco Madeira Lopes (CDU) defendeu uma solução mais próxima do cemitério, indagando se a opção São Pedro não será mais uma aposta numa solução provisória.

Na resposta, Ricardo Gonçalves não descartou a hipótese de, no futuro, serem negociados terrenos junto ao cemitério para instalar esse equipamento e para aumentar a área de estacionamento, até tendo em conta a entrada em funcionamento do crematório.

Recorde-se que está em marcha a construção do Crematório no Cemitério dos Capuchos, em Santarém, obra que teve início no passado dia 16 de Setembro.

A concepção, construção e concessão da exploração do crematório no Cemitério dos Capuchos foi adjudicado às empresas Servilusa – Agências Funerárias, S.A., e FPC- Construções Lda, prevendo-se que fique concluído no início de Junho de 2020.

A obra terá um custo a rondar os 611 mil euros, a que se somam os custos do investimento inicial, que contemplam também o projecto, estudos preparatórios e trabalhos específicos de apoio à obra e o equipamento para a exploração, num total previsto de 850 mil euros.

O crematório vai ser construído numa área plana, a nascente, em resultado do processo de ampliação do cemitério, adjacente ao muro limítrofe inferior do cemitério, com acesso viário pela Rua da Imaculada Conceição, no prolongamento da Rua Tenente Valadim e da Avenida António dos Santos.

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