A solista Marta Menezes, acompanhada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa e sob condução do maestro Pedro Amaral, apresenta no próximo dia 8 de Fevereiro no Teatro Virgínia, em Torres Novas, um espectáculo comemorativo dos 250 anos de Beethoven.

Os bilhetes têm o custo de 10 euros (sendo aplicáveis descontos) e podem ser adquiridos na bilheteira local (segunda a sexta das 15h às 18h30), nos pontos de venda Fnac e Worten ou online em www.bol.pt.

Ludwig van Beethoven nasceu em meados de dezembro de 1770, há 250 anos. Celebramos, portanto, o legado de um homem que vincou o individualismo em obras artísticas universais. A sua figura está sobretudo associada ao despontar do Romantismo, muito embora isso corresponda, sobretudo, à fase intermédia da sua carreira, quando a composição lhe serviu para subliminar ideais filosóficos e políticos, transcendendo a dimensão puramente estética.

A sétima sinfonia foi estreada nesse período, designadamente em 1813, num concerto de beneficência em favor dos combatentes austríacos que defrontaram as tropas de Napoleão Bonaparte na Batalha de Hanau. De acordo com o espírito da cerimónia, é uma partitura esfuziante, muito embora os compassos dolentes do andamento lento sejam hoje os que lhe são mais conhecidos. Já os primeiros concertos para piano são bastante anteriores.

São as primeiras obras que escreveu para orquestra, e caracterizam bem o momento em que o músico procurava afirmar-se no meio musical de Viena, assimilando as referências fundamentais de Haydn e de Mozart mas buscando, simultaneamente, uma identidade própria. Em particular, as irreverências do último andamento do Concerto para Piano N.º 1 são prenúncio da empresa colossal que veio pela frente.

Fundada em 1992, a Orquestra Metropolitana de Lisboa é um agrupamento de referência no panorama musical português e, em particular, no contexto cultural da cidade de Lisboa e da sua área envolvente. Composta por 37 músicos permanentes, numa configuração instrumental “clássica”, a sua formação de base é regularmente modulada e alargada, permitindo à Orquestra Metropolitana de Lisboa uma abordagem sistemática de praticamente todo o repertório orquestral, de finais do século XVII à contemporaneidade.

Distinguida com o 1º Prémio no Concurso Beethoven no Royal College of Music (2013), a pianista Marta Menezes apresenta-se regularmente em recital, a solo e em música de câmara, tendo actuado em diversos países na Europa, em Cabo Verde, nos Estados Unidos e na China.

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