Uma petição pública online de apoio à instalação da Casa do Benfica em Santarém já conta com mais de 500 subscritores.
A petição foi criada na quarta-feira, 23 de Maio, como resposta ao grupo de 32 pessoas que subscreveu o manifesto “Por um Jardim da Liberdade inclusivo”, por não concordar a com a instalação da nova Casa do Benfica nas cafetarias desactivadas no Jardim da Liberdade.
Na petição pública está descrito o apoio à “deliberação camarária unânime que viabilizou a instalação da Casa do Benfica no Jardim da Liberdade” e o autor da mesma diz acreditar que a instalação da Casa do Benfica naquele espaço, (…), será “uma mais valia para Santarém que não pode ser desperdiçada”.
As razões para esta forma de apoio, segundo o autor da petição e pelos subscritores que a assinam, é uma forma da cidade não “desperdiçar mais uma oportunidade de se afirmar”, porque o Jardim da Liberdade “continuará sendo o espaço de encontro de todos os Scalabitanos, agora com maior dinâmica e valências que a todos servirão” e conclui a assinalar que “somos mais do que 32 e também pensamos e debatemos Santarém”.
Esta petição pública surge depois de um grupo de 32 pessoas ter enviado um manifesto ao presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, onde diz não concordarem com uso do espaço público, no centro da cidade, para fins clubísticos, segundo avançou a Rede Regional.
No mesmo documento, é feito um pedido pelos signatários para que autarquia repense a localização daquele espaço.
Segundo o jornal online, entre os 32 subscritores do documento estão o ex-presidente da câmara e actual vereador Rui Barreiro, os vereadores e ex-vereadores André Lopes, Carlos Rodrigues, Celso Braz, Dúnia Palma e José Marcelino, empresários como António Jaime Carvalho (Autogirar) e José Manuel Roque (Roques), a ex-presidente do Instituto Politécnico de Santarém, Maria de Lurdes Asseiro, os historiadores Maria Emília Vaz Pacheco e Jorge Custódio, e o ex-eurodeputado Pedro Passos Canavarro, entre outros.