Foto: Federação Ginástica de Portugal
Foto: Federação Ginástica de Portugal

Portugal procura medalhas e vagas para os Jogos Olímpicos Paris2024 nos Campeonatos Mundiais de trampolins, que vão decorrer entre quinta-feira e domingo, em Birmingham, em Inglaterra.

A seleção lusa vai ter em prova 24 ginastas nas quatro variantes em competição – trampolim individual, trampolim sincronizado, duplo-minitrampolim e tumbling – nos Mundiais que juntam mais de mil participantes, em representação de mais de 40 países.

“Somos das maiores delegações presentes e isso diz muito da nossa qualidade em todas as vertentes. Queremos lutar pelas medalhas e pelo apuramento para os Jogos Olímpicos”, disse à Lusa Luís Arrais, presidente da Federação Ginástica de Portugal (FGP).

Em trampolim individual, modalidade olímpica, os oito finalistas dos concursos masculino e feminino asseguram um lugar para o país nos Jogos Olímpicos, com a limitação de uma vaga por nação.

“No trampolim individual os finalistas garantem apuramento, mas não se pode repetir o país. Depois os restantes apurados vão sair das Taças do Mundo. Se tudo correr normalmente acredito que vamos conseguir a primeira vaga nos Jogos”, explicou.

Luís Arrais salientou que as expectativas são mais elevadas de conseguir o lugar na vertente masculina, mas não descartou a possibilidade de também na feminina o objetivo ser alcançado, apesar de realçar que “não é fácil de conseguir”.

Além das vagas, no aparelho existe também a expectativa de títulos mundiais e medalhas, com o presidente a salientar que Portugal se sagrou campeão mundial por equipas em 2022, num ano em que assegurou outras três medalhas na competição que decorreu em Sófia.

“Da equipa que se sagrou campeã mundial temos agora presentes três dos quatro atletas [o olímpico Diogo Abreu, Lucas Santos e Pedro Ferreira] e vamos procurar um lugar no pódio. Na parte individual, queremos também espreitar o pódio”, explicou Arrais, apontando aos objetivos do coletivo que não conta agora com Rúben Tavares.

Diogo Abreu foi o único representante luso nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, disputados em 2021, tendo alcançado o 11.º lugar, depois de já ter estado no Rio2016. Ana Rente também esteve no Rio2016, depois de presenças em Londres2012 e Pequim2008, estas duas na companhia de Diogo Ganchinho.

A melhor classificação olímpica de Portugal foi o sexto lugar alcançado na estreia, por Nuno Merino, em Atenas2004.

Já em relação ao trampolim sincronizado, que vai passar a integrar os Jogos Mundiais, as finais são o objetivo, com a equipa masculina de olho num pódio, enquanto no tumbling a ideia passa por ter finalistas.

Já em duplo-minitrampolim, Luís Arrais referiu que Portugal tem uma “tradição de qualidade a nível mundial” e que vai procurar “lugares nos pódios a nível de equipas e individual”, explicando que nas vertentes não olímpicas vão estar também em disputa vagas nos Jogos Mundiais.

“Temos a expectativa de que é possível superar os resultados obtidos, mas sabemos que nesta modalidade, se acontecer um azar, já não se pode repetir. Pode ser uma das melhores representações em mundiais”, disse.

Em 2022, na capital búlgara, onde apresentou também 24 ginastas, além do título mundial por equipas masculinas em trampolim individual, Portugal arrebatou ainda as medalhas de prata na prova masculina por equipas de duplo minitrampolim, por Diogo Cabral, André Dias, João Félix e José Domingues, e no trampolim sincronizado masculino, por Diogo Abreu e Pedro Ferreira, e o bronze no all-around (Pedro Ferreira, Sofia Correia, Ingrid Maior, Diogo Cabral, Diana Gago, Vasco Peso e Margarida Agostinho).

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