Quatro de 17 arguidos ouvidos a semana passada pelo juízo de instrução criminal de Santarém por suspeita de associação criminosa, burla e recetação ficaram em prisão preventiva, afirma uma nota do Ministério Público.
Em comunicado, a Procuradoria da Comarca de Santarém afirma que os 17 indivíduos, do norte e do centro do país, foram detidos fora de flagrante delito, em cumprimento de mandados de detenção, no âmbito de uma investigação sobre “a criação de empresas fictícias que encomendavam bens, que não pagavam, mas que revendiam em proveito próprio”.
Ouvidos nos passados dias 15 e 16 em primeiro interrogatório judicial, foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva a quatro dos arguidos, situação em que já se encontram dois deles no âmbito de outro processo relativo a crimes semelhantes, tendo os restantes ficado sujeitos a termo de identidade e residência ou a proibições de contacto, afirma a nota.