A Câmara de Salvaterra de Magos vai celebrar protocolos com instituições de solidariedade social que têm creches e/ou pré-escolar no concelho para permitir a redução das mensalidades das famílias e apoiar o trabalho com os idosos.
Em comunicado, a Câmara de Salvaterra de Magos afirma que foi aprovada, na reunião de hoje do executivo municipal, a celebração de protocolos com os Centros de Bem Estar Social (CBES) de Foros de Salvaterra, Glória do Ribatejo, Marinhais e Muge, “com vista à redução de mensalidades das respostas de creche e pré-escolar e à manutenção da normalidade do trabalho que desenvolvem com os idosos”, tendo em conta a situação vivida devido à covid-19.
No âmbito dos protocolos de cooperação, as instituições apoiadas vão poder reduzir, durante quatro meses (Maio, Junho, Julho e Agosto), em 50%, o valor das mensalidades pagas pelas famílias enquanto as crianças não puderem retomar as actividades presenciais, valor que passará para 33% se, nesse mesmo período, reabrirem as creches e/ou o pré-escolar.
A decisão foi tomada na sequência de uma reunião mantida, a semana passada, entre o presidente da Câmara Hélder Esménio e as direcções destas instituições, para “avaliar a situação de tesouraria das mesmas face à pandemia, ao prolongamento do Estado de Emergência e ao subsequente encerramento de centros de dia, creches e pré-escolas que aquelas IPSS oferecem às comunidades locais”, afirma a nota.
Hélder Esménio salienta no comunicado que, perante a “crescente vulnerabilidade das famílias” residentes no concelho, “em resultado das situações de ‘lay-off’ e desemprego”, o município debateu formas de financiar estas instituições particulares de solidariedade social (IPSS) “para se alcançar a redução das mensalidades das crianças que estão nelas inscritas nas respostas creche e pré-escolar” e, ao mesmo tempo, “garantir a sustentabilidade destas instituições”.
Esta medida, salienta, é fundamental “para que o apoio a centenas de pessoas idosas que são acompanhadas nos seus domicílios pelas várias equipas destas IPSS não seja posto em causa”.
O autarca afirma que este apoio financeiro, que se junta ao que permitiu fornecer equipamento de protecção individual (EPI) às IPSS do concelho, pretende “assegurar a normalidade do trabalho que as instituições desenvolvem com os idosos”, no âmbito da Rede Social Municipal criada para responder à pandemia, nomeadamente, para apoiar os que se encontram em situações de maior vulnerabilidade social.