O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), um dos três sindicatos constituintes da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), denunciou esta quinta-feira, 25 de Julho, a existência de vários Centros de Saúde da Lezíria “sem climatização adequada” e exige condições dignas para profissionais e utentes.

“Várias unidades do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria apresentam, ano após ano, problemas de climatização, especialmente durante a época de Verão”, refere um comunicado do sindicato, dando como exemplo unidades em Santarém, Coruche, Pontével, Golegã, Alpiarça, Couço, Almeirim e Salvaterra de Magos.

“Apesar das inúmeras solicitações, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) tem vindo sucessivamente a adiar a resolução do problema”, refere ainda. Lembrando que a região da Lezíria do Tejo, no distrito de Santarém, “é uma das mais quentes do país”, o Sindicato dos Médicos afirma que “não é tolerável que os profissionais e os utentes tenham que suportar temperaturas de mais de 35ºC nos gabinetes de trabalho, nas salas de tratamento, nas salas de espera ou na secretaria”.

“Em coerência com o emanado no Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) exige que a ARSLVT resolva os problemas verificados com a climatização e refrigeração do ACES da Lezíria. Para o SMZS, é da responsabilidade da ARSLVT assegurar condições dignas para os profissionais e para os utentes”, conclui a mesma nota.

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