Foto: Gonçalo Villaverde

Inverno, com muita chuva e frio, o belíssimo Convento de São Francisco, em Santarém, foi palco de uma grande festa, proporcionada pelo evento ‘Tejo a Copo’.

O evento encheu e arrebatou emoções aos cerca de 1500 enófilos presentes, que ali se dirigiram para degustar os Vinhos do Tejo dos 26 produtores em prova – Adega de Almeirim, Adega do Cartaxo, Batista’s by Pitada Verde, Canto do Marquês, Casa Cadaval, Casal Branco, Casal das Freiras, Casal do Conde, Casa Paciência, Companhia das Lezírias, Enoport Wines, Escaravelho Wines, Falua, Fiuza, Mouchão do Inglês, Quinta da Alorna, Quinta da Atela, Quinta da Badula, Quinta da Escusa, Quinta da Lagoalva, Quinta da Lapa, Quinta da Ribeirinha, Quinta do Arrobe, Santos & Seixo, Vinhos Franco e Vinhos Zé da Leonor –, os petiscos do OH!Vargas – que ao cachorrinho de txistorra e às telhas de presunto ibérico Maldonado, servidas no restaurante, juntou a bifana com pão e o waffle de bacalhau – e as variedades de sal, chocolates e outros produtos com que a Loja do Sal, de Rio Maior, brindou os presentes.

Pela sua localização e dinâmica, é unânime que o ‘Tejo a Copo’ é um evento vencedor, que veio para ficar e que já tem data marcada para a 5.ª edição, agendada para 11 de Março de 2023. Produtores e visitantes estavam ávidos pelo regresso dos eventos presenciais, capazes de proporcionar partilha cara a cara e copo a copo. Este formato, em que o número de produtores não é excessivo e permite uma viagem por todos, e o foco numa região são pontos a destacar. Depois de auscultar alguns dos presentes, a organização, a cargo da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, ficou bastante satisfeita com o feedback, destacando a presença de pessoas conhecedoras e interessadas, quer consumidores finais, mas também representantes de restaurantes e garrafeiras.

As três conversas sobre os Vinhos do Tejo, guiadas pelo sommelier Rodolfo Tristão, foram outro dos pontos altos do ‘Tejo a Copo’, sendo visível na cara dos presentes, com expressões a alternar entre a concentração – na captação dos conteúdos – e os sorrisos rasgados – pelas descobertas vínicas. Entre “Fernão Pires do Tejo”, “Castelão do Tejo” e “A diversidade do Tejo” foram quase 30 os vinhos apresentados, com o privilégio de serem oriundos de terroirs e produtores distintos.

A organização mantém a vontade de realizar este e outros eventos na região, como é o caso da Gala Tejo, entre outros, na certeza de que é uma forma de promover não só os Vinhos do Tejo, mas também a gastronomia e o vasto património territorial e cultural da região.

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