A Tejo Energia quer dar uma nova finalidade à Central do Pego, após o término do contrato em 2021, e já contactou o Governo para “avaliar a hipótese de uma central de resíduos florestais”.

Na audição na comissão parlamentar de inquérito às rendas aos produtores de electricidade, a presidente executiva da Tejo Energia, Beatriz Milne, afirmou que vai “analisar todas as possibilidades existentes” para a Central Termoeléctrica do Pego, em Abrantes, distrito de Santarém, após o fim da licença de produção em 2021.

“É óbvio que a responsabilidade que temos de dar trabalho a 200 famílias diretamente, a outras 100 indiretamente, e de ser um motor de desenvolvimento da zona faz com que vamos analisar todas as possibilidades existentes para continuar a ter essa responsabilidade com essas pessoas e com o município, mas vai depender muito das políticas ambientais e do contexto fiscal e regulatório”, declarou a gestora, quando questionada pelo deputado do CDS-PP Hélder Amaral sobre os planos da empresa para o futuro.

Beatriz Milne acrescentou que houve um pedido da Tejo Energia à Secretaria de Estado anterior (Jorge Seguro Sanches), “para avaliar a hipótese de uma central de resíduos florestais”.

“Sei que falta pouco tempo, são três anos. Nesse sentido a minha preocupação de dar emprego e continuar a ser motor de desenvolvimento dessa zona”, acrescentou.

À pergunta sobre o desmantelamento da central a carvão, a gestora explicou que a obrigação cabe à Tejo Energia, sendo parte do acordo celebrado aquando da compra dos terrenos, onde está instalada.

Em relação ao preço a que comprou esses terrenos, Beatriz Milne disse que só se tomou conhecimento de avaliações superiores “há cerca de um mês e meio pela imprensa”, realçando que o “único valor” apresentado à empresa foram 23 milhões de euros pagos.

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