O Parque Aquático de Santarém, equipamento que atrai maior número de visitantes ao concelho durante o Verão, regista este ano um decréscimo do número de entradas que a vice-presidente do município admite poder dever-se às condições climáticas.

De 31 de Maio, data da abertura da zona exterior, até 15 de Julho, o Parque Aquático de Santarém registou um total de 33.221 entradas, contra as 40.491 de 2017 e as 50.897 de 2016, redução sentida sobretudo ao nível dos bilhetes de semana e de fim-de-semana, já que se mantém relativamente estável a procura por grupos.

Inês Barroso disse à Lusa que os grupos que procuram esta estrutura provêm sobretudo de campos de férias promovidos por juntas de freguesia e associações da zona da Grande Lisboa, situação que se mantém no presente ano.

Dotado com relvado e cerca de uma centena de colmos, bar com esplanada e uma zona de espreguiçadeiras, jacuzzi, dois jogos de água, uma cascata, piscina de ondas, escorregas com três pistas e dois em caracol, uma piscina para crianças e um chapinheiro para bebés, dando ainda acesso a um campo de futebol e a outro de voleibol de praia, o Parque Aquático de Santarém é muito procurado “também por famílias do Oeste”, que trocam a praia por um equipamento que disponibiliza momentos de diversão, salientou.

A primeira quinzena de Junho, período marcado por tempo chuvoso, foi a que registou maior quebra nas entradas, passando das 6.809 do período homólogo de 2017 para as 2.750, com maior quebra nos bilhetes de semana (152 contra os 1.963 de 2017) e de fim-de-semana (215 contra os 2.801 de 2017), apesar do ligeiro aumento dos grupos (2.383 entradas contra as 2.045 de 2017).

Na segunda quinzena de Junho as entradas de grupos cresceram significativamente em relação ao mesmo período de 2017 (3.450 contra 2.601), tendo havido um ligeiro aumento nos bilhetes de semana (3.568 contra 3.543) e uma descida nos de fim-de-semana (2.806 contra 3.522), sendo que o número total de entradas cresceu de 9.666 para as 9.824.

Já a primeira quinzena de Julho voltou a registar um decréscimo, passando o total de entradas das 24.016 de 2017 para as 20.647, com os grupos a baixarem das 9.243 para as 9.041 e os bilhetes de semana a reduzirem dos 9.079 para os 6.827 e os de fim-de-semana dos 5.694 para os 4.779.

Os dados facultados pela empresa municipal Viver Santarém, que gere o espaço, indicam que a maior parte dos visitantes provêm da Grande Lisboa e Margem Sul (Lisboa, Loures, Vila Franca de Xira, Sintra e Almada), tanto em grupo como em família, quer durante a semana quer ao fim-de-semana.

Durante a semana 13 por cento dos visitantes são do concelho de Santarém, percentagem que baixa para os 2 por cento ao fim-de-semana.

Inês Barroso afirmou não existirem dados sobre os impactos da frequência do Parque Aquático municipal na economia local, havendo a percepção de que os turistas que procuram este equipamento acabam por passar aí o dia.

A directora administrativa e financeira da Viver Santarém, Cristina Santos, sublinhou o facto de o Parque Aquático ter recebido na época balnear, de Junho a Setembro, mais de 176 mil visitantes em 2016 e mais de 154 mil em 2017.

Em 2017, as vendas e prestações de serviços do Parque Aquático representaram 42 por cento do volume de negócios da Viver Santarém, adiantou.

A empresa tem investido na manutenção e substituição de equipamentos, bem como no reforço do número de nadadores salvadores (sete durante a semana e oito ao fim-de-semana) e de vigilantes, num esforço para “elevar a qualidade e a segurança”.

Por outro lado, tem ampliado os planos de água e a zona relvada e colocado novos divertimentos, tendo procedido a alterações na bilheteira e no acesso, para maior rapidez na entrada, e à requalificação das zonas de estacionamento.

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