O Ciência Viva lançou a 11 de Fevereiro o primeiro livro da série “Raparigas na Ciência”. Das 115 raparigas que partilharam a sua selfie e os seus seus sonhos nesta obra encontram-se três jovens do Agrupamento de Escolas do Entroncamento, que compareceram ao lançamento no Pavilhão do Conhecimento na presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

“A ciência é uma forma de evolução.” Esta frase de Mariana Farinha, aluna da Escola Básica da Zona Verde – Entroncamento (4º ano EB), resume a experiência que tem sido o seu contacto com a ciência. “Gosto da Ciência, ela é importante para mim porque permite resposta a muitas das nossas perguntas e ajuda a melhorar a nossa qualidade de vida através dos estudos e tecnologia.” Mariana é um dos rostos das 115 raparigas que, de norte a sul do país, partilharam a sua selfie e o seu testemunho no livro “Raparigas na Ciência”, lançado no Pavilhão do Conhecimento no dia 11 de Fevereiro, por ocasião da comemoração do Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência.

O evento contou com a presença de Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e de alguns elementos do Afghanistan National Institute of Music, a quem a Ciência Viva apoiou doando 10% da receita de bilheteira do mês de Fevereiro de 2022 e recebendo os instrumentos musicais doados pela comunidade na Loja do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. O Afghanistan National Institute of Music (ANIM) é reconhecido como a instituição que trouxe a música de volta ao Afeganistão, restaurando e garantindo os direitos musicais do povo afegão que lhes tinham sido retirados durante o período talibã.

A iniciativa decorrida no Auditório Mariano Gago visou celebrar as muitas “Raparigas na Ciência” que querem fazer a diferença, saber mais e fazer descobertas que impactem a vida dos outros, e contou com conversas e demonstrações de experiências.
A par de Mariana, o Centro Ciência Viva do Alviela convidou ainda mais duas alunas do Agrupamento de Escolas do Entroncamento para darem o testemunho sobre a sua relação com a ciência: Madalena Farinha, irmã gémea de Mariana, e Leonor Nascimento, da Escola Básica Dr. Ruy D’Andrade (6º ano EB).

“Gosto da Ciência porque é a resposta do como e do porquê de tudo o que acontece no nosso universo.”, afirma Madalena. Para esta jovem, a ciência revela-se como a resposta aos eventos do universo, e é através desta que consegue “descobrir a razão” do que se encontra à sua volta “e também dos fenómenos naturais que às vezes acontecem, sismos, furacões.” Já Leonor Nascimento destaca a curiosidade que a ciência lhe desperta em “saber mais sobre determinados temas” e “descobrir como as coisas funcionam”, sendo que cada experiência faz nascer em si novas perguntas.

O Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, assinalado a 11 de Fevereiro, surgiu como uma forma de apoiar e promover o acesso das mulheres e raparigas à educação, formação e actividade de investigação científica, tecnológica, de engenharia e matemática.

A ideia de criar esta comemoração surgiu no “World Women’s Health and Development Forum”, organizado pelo Royal Academy of Science International Trust (RASIT) e pelo Departamento dos Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas (DESA), em fevereiro de 2015.

Foi instituída mais tarde, através da Resolução 70/212 da Assembleia Geral das Nações Unidas, a 22 de dezembro de 2015.

Em 2022, a iniciativa é subordinada ao tema “Equidade, Diversidade, e Inclusão: A Água une-nos” (Equity, Diversity, and Inclusion: Water Unites Us).

Leia também...

Professor que ajudou a criar a escola da Linhaceira deu uma aula no Convento de Cristo

Com uma recriação do professor que teve um papel determinante na criação…

Associações de Pais da região reúnem para preparar Encontro Ibérico

Dezanove Associações de Pais e mais de 50 dirigentes associativos reuniram no…

União das Freguesias da Chamusca e Pinheiro Grande recebe “Cerimónia de Entrega de Bolsas de Estudo”

O Salão nobre da Junta de Freguesia da Chamusca irá receber, no…

Lezíria quer tornar-se “território de referência” na promoção do sucesso escolar

A Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) vai desenvolver, até 2020,…