Foto de arquivo

O triatleta português Ricardo Batista ambiciona chegar aos cinco primeiros lugares do Campeonato do Mundo de 2025, depois do sexto lugar nos Jogos Olímpicos Paris2024 e do 19.º posto no ano passado.

“Primeiro, quero fazer melhor do que em 2024, pois tive várias provas muito boas, mas, para o fim da época, depois dos Jogos Olímpicos, não consegui estar presente em algumas etapas, por lesão. Quero tentar ser mais consistente e se conseguir terminar no top 5 do Campeonato do Mundo era ótimo”, assumiu o atleta natural de Torres Novas, de 24 anos, em declarações à Lusa.

Na época passada, Ricardo Batista terminou o Mundial em 19.º, com 1.498 pontos – o britânico Alex Yee juntou este título ao ouro olímpico ao somar 4.069 – contudo apenas pontuou em três do limite de quatro eventos, devido a problemas físicos que o impediram de competir.

Ricardo Batista reconhece que esta temporada será “mais tranquila, sem a ‘fome’ de procurar todos os pontos possíveis”, porém garante que o circuito vai manter-se “bastante competitivo”, uma vez que as sete etapas do Mundial permitem a todos os desportistas apresentarem-se sempre na forma adequada.

O primeiro desafio, em Abu Dabi, neste fim de semana, vai ficar marcado por “bastante calor”, quando os portugueses estão a preparar-se em regime de inverno, pelo que exige de todos “algum cuidado com a aclimatização”.

“Estou bastante bem, espero fazer uma boa prova para começar o ano com o pé direito, qualquer resultado na top 10. Ficaria mais contente com um top 5 e o pódio era o melhor que podia acontecer”, sublinhou.

A etapa de Abu Dabi vai ser na distância sprint – metade da distância olímpica, na qual o luso se sente “mais confortável”, ou seja, 750 metros de natação, 20 quilómetros de ciclismo e cinco de corrida – porém o espírito é “aceitar e dar o melhor”.

Terminar a prova individual dos Jogos Olímpicos Paris2024 na sexta posição foi um “desempenho excecional, uma vez que todos os adversários se apresentaram na melhor forma de sempre”, e esse destacado desempenho não é encarado atualmente como uma “pressão extra”, antes com o sentimento de que é possível repeti-lo “regularmente”.

“Não sinto a pressão extra, mas é responsabilidade de demonstrar que não foi apenas esse desempenho, mas que consigo manter-me na frente nas provas daqui em diante”, vincou.

Na capital francesa, Batista contribuiu ainda para o quinto lugar na estreia lusa na estafeta mista, juntamente com Vasco Vilaça, Melanie Santos e Maria Tomé.

Com os Jogos Los Angeles2028 ainda distantes, o ribatejano assume que “gostava de melhorar o resultado de Paris2024”, num evento singular no qual “até o espírito com que se acorda no dia decisivo se revela determinante”.

No sábado, em Abu Dhabi, Portugal vai apresentar Vasco Vilaça, quinto em Paris2024, e Miguel Tiago Silva, e, no domingo, dois destes triatletas vão fazer equipa com Maria Tomé, 11.ª nos Jogos, e a jovem Madalena Almeida, na estafeta mista.

O melhor desempenho português desde que o título mundial de triatlo é disputado por etapas e uma grande final está na posse de Vasco Vilaça, que segundo no circuito de 2020, encurtado a uma só prova devido à pandemia de covid-19, tendo, depois, terminado em quarto em 2023, e oitavo em 2022.

João Silva, que foi quinto em 2010 e sexto em 2013, e João Pereira, quinto em 2014 e oitavo em 2015, foram os outros lusos a terminarem entre os 10 primeiros.

Depois de Abu Dhabi, Yokohama, no Japão, acolhe a segunda etapa, no dia 17 de maio, prosseguindo a competição em Itália, num local ainda por designar, em 31 de maio.

A quarta etapa vai ser disputada em Hamburgo, na Alemanha, nos dias 12 e 13 de julho, prosseguindo em Karlovy Vary, na República Checa, em 14 de setembro, e a etapa de Weihai, na China, em 26 de setembro, antecede a finalíssima, que vale o dobro dos pontos, prevista para Wollongong, na Austrália, entre 15 e 19 de outubro.

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