União Desportiva de Santarém e Marinhense empataram esta tarde sem golos, num jogo a contar para a 17.ª jornada do Campeonato de Portugal Série C.

Com este empate sem golos, a União põe fim a um ciclo de cinco vitórias consecutivas, mas ainda sem conhecer o sabor amargo da derrota desde que o treinador Carlos Fernandes pegou na equipa.

Desde o minuto inicial até ao fim dos cinco minutos que o árbitro que viajou de Aveiro deu de prolongamento após os 90 regulamentares, a partida foi sempre disputada com muita intensidade, em cada centímetro de terreno, com muito pouco espaço para as equipas, sobretudo a da casa, desenvolver o futebol de ataque a que nos habituou.

Logo aos 11 minutos, a turma visitante reclamou grande penalidade sobre Ruben Coelho, mas no entender do árbitro, Bastian corta a bola e ainda fora da sua grande área.

Dois minutos depois, já com o guarda-redes do Marinhense fora da jogada, um defesa corta a bola sobre a linha de golo, evitando o golo da União.

Aos 17 minutos, nova oportunidade para os da casa, com Igarapé a rematar cruzado ao lado do poste direito da baliza de Leonardo, com este ainda a tocar para canto.

Foram muitos os cantos conquistados pela União no primeiro tempo e quase todos levaram perigo à baliza contrária, mas a defesa visitante esteve muito bem e contrariou sempre as intenções atacantes da União de Santarém.

O caso do jogo aconteceu à passagem do minuto 27, com os da casa a reclamarem grande penalidade por corte com a mão, no interior da área, por parte de um defensor do Marinhense. O árbitro Flávio Jesus, muito contestado, fez vista grossa e nada assinalou.

Após o intervalo, à passagem do minuto 61, Miguel Lopes rematou muito por cima do travessão, a concluir um contra-ataque rápido da turma Scalabitana e já em cima do minuto 90, o treinador da União, Carlos Fernandes, viu o cartão amarelo por protestar decisões do árbitro, algumas delas penalizadoras para a equipa da casa.

Contudo, mesmo no cair do pano da partida, valeu Josué a afastar a bola junto ao relvado numa boa oportunidade do Marinhense para chegar ao golo.

O nulo na partida premeia as duas defesas, sempre muito competentes e castiga os desinspirados ataques de ambas as formações, podendo queixar-se a União de Santarém da dualidade de critérios do árbitro de Aveiro e do lance aos 27 minutos que poderia ter dado grande penalidade favorável à equipa Scalabitana.

Com este empate, a União perdeu uma excelente oportunidade para chegar ao topo da tabela classificativa, caso tivesse vencido a equipa da Marinha Grande. Segue agora na terceira posição, com 31 pontos em 17 jogos, em igualdade pontual com o Lusitânia dos Açores que empatou a zero na Sertã e tem menos um jogo, e a um ponto do Alverca B que venceu em casa o Castelo Branco (1-0) e soma 32, também em 16 jogos disputados.

Na próxima jornada, domingo, 4 de Fevereiro, a União tem nova jornada caseira, cabendo-lhe receber o Sertanense que é sexto classificado, com 22 pontos em 16 jogos disputados.

À margem da partida, no intervalo do jogo, deste domingo, no Campo Chã das Padeiras, a direcção da União Desportiva de Santarém homenageou, no centro do terreno, José Valbom, presidente do Centro Associativo de Alojamento e Restauração da Fonte Boa, pela parceria que o clube mantem com aquela instituição, no alojamento e alimentação de jogadores do plantel sénior da União de Santarém. A entrega da placa que perpetua a homenagem esteve a cargo do presidente do clube, Pedro Patrício.

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