A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) disponibilizou uma nova viatura elétrica destinada ao trabalho das Equipas Comunitárias de Saúde Mental (ECSM), uma medida que “reforça a resposta territorial em Saúde Mental”, refere a ULS Médio Tejo em comunicado.
Segundo a nota de imprensa, a medida foi financiada pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento das ECSM e representa um investimento de 30.000 euros, que permitirá “intensificar a presença regular das equipas nos concelhos abrangidos”, garantindo “cuidados mais próximos e continuados”, assegura a Unidade Local de Saúde.
“A Saúde Mental deve estar onde as pessoas estão. A aposta no trabalho comunitário é estrutural e esta viatura é mais um passo para garantir que a intervenção chega a mais concelhos com rapidez, qualidade e equidade”, sublinha Casimiro Ramos, presidente do Conselho de Administração da ULS Médio Tejo, citado em comunicado.
O Plano de Ação para a Saúde Mental da ULS Médio Tejo define uma resposta comunitária organizada em quatro ECSM, que cobrem mais de 213 mil habitantes.
“Nas Equipas Comunitárias, sabemos que cada quilómetro conta, e por isso, encurtamos a distância. Vamos ao encontro das pessoas, onde moram. Convidam-nos a entrar nas suas casas e mostram-nos como vivem. Partilhamos as suas dificuldades e falamos com quem cuida”, revela Luísa Delgado, diretora do Serviço de Saúde Mental da ULS Médio Tejo, também citada em comunicado.
A ECSM de Ourém e a ECSM Centro, sediada no Hospital de Tomar, funcionam cinco dias por semana e asseguram programas completos de acompanhamento a pessoas com doença mental grave, incluindo plano individual de cuidados e terapeuta de referência.
Já a ECSM Este e Oeste iniciaram atividade em 2025 e encontram-se em funcionamento quinzenal.
A ECSM Este garante atividade assistencial regular na Unidade de Saúde Familiar Beira Tejo, em Abrantes, enquanto a ECSM Oeste desenvolve a atividade no Centro de Saúde de Alcanena, prevendo brevemente, “poder iniciar a atividade também no Centro de Saúde de Riachos”, adianta a ULS Médio Tejo.
A Unidade Local de Saúde revela também que pretende que estas duas equipas possam, a curto prazo, alargar a atividade assistencial com uma periodicidade mínima semanal.
Com este recurso, as equipas poderão aumentar a frequência de presença nos concelhos de maior dispersão geográfica e garantir continuidade de cuidados a utentes com forte dependência do apoio comunitário.
“Uma viatura dedicada significa maior presença no território, maior regularidade, maior vigilância e maior segurança para os nossos utentes”, afirma Luísa Delgado.
