A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) reabre amanhã, terça-feira, 30 de Setembro, o polo de saúde da Brogueira, no concelho de Torres Novas, “reforçando a rede de proximidade dos cuidados de saúde primários da região”, anuncia a Unidade Local de Saúde em comunicado.
De acordo com a nota de imprensa, entrará também em funcionamento o modelo de teleconsulta médica no polo de Praia do Ribatejo, em Vila Nova da Barquinha, o que faz com que os cuidados de saúde do concelho passem a contar agora “com o reforço de um novo médico prestador nesse concelho”, revela.
“A teleconsulta é um modelo inovador que permite ao médico estar em acesso remoto, enquanto o utente é recebido na unidade de cuidados de saúde primários, sempre com o acompanhamento presencial de um enfermeiro e de um assistente técnico”, explica a ULS Médio Tejo.
A presente medida, permite também que o utente seja consultado “num espaço seguro e familiar”, com o apoio da equipa local, “mas beneficiando da observação e acompanhamento médico através de uma plataforma digital”, frisa.
Para além disso, o presente modelo possibilita ainda ao próprio médico “realizar todos os atos clínicos que não exigem exame físico direto, incluindo a prescrição eletrónica de receitas, exames e análises”, destaca.
“A teleconsulta é sempre precedida por uma consulta de enfermagem, e o apoio administrativo assegura a emissão de documentos e demais formalidades, garantindo a equivalência com uma consulta em moldes presenciais”, salienta.
Segundo a ULS Médio Tejo, a teleconsulta “representa uma resposta inovadora aos desafios da escassez de médicos de família”, uma vez que “permite assegurar cuidados de saúde de proximidade, com acompanhamento presencial de uma equipa multidisciplinar, enquanto o médico acompanha remotamente através de tecnologia segura e avançada”, garante.
Com o reforço dos cuidados de saúde nos presentes concelhos, a ULS Médio Tejo “prossegue a sua estratégia de aproximar os cuidados de saúde das comunidades”, afirma.
As presentes iniciativas combinam ainda “inovação tecnológica, expansão da rede física e contratação de profissionais”, o que reforça “a confiança dos utentes” e garante “um acesso mais equitativo e sustentável aos cuidados de saúde”, assegura.