Os doentes tratados na Unidade de Dor Aguda (UDA) do Hospital Distrital de Santarém (HDS) entre Junho e Dezembro de 2021 revelaram grande satisfação pela qualidade do serviço prestado nesta instituição. 79 por cento dos inquiridos no “Questionário de Avaliação da Satisfação do Doente” indicaram estar “muito satisfeitos” com os métodos utilizados para o controlo da dor.
No questionário, que envolveu 356 inquiridos, 82 por cento disseram estar “muito satisfeitos” com a informação fornecida relativamente à dor e 18 por cento dos doentes afirmaram estar “satisfeitos”. Quanto ao grau de satisfação com os profissionais da UDA, o inquérito concluiu que 84 por cento dos utentes referiram estar “muito satisfeitos” e 16 por cento indicaram estar “satisfeitos”.
Em 2021, a UDA do HDS observou um total de 760 doentes. Destes, 738 foram submetidos a procedimentos cirúrgicos. Os restantes 22 não foram operados, mas necessitaram de apoio no controlo da dor, como por exemplo doentes paliativos ou politraumatizados.
De acordo com a anestesiologista Ana Ricardo, coordenadora desta unidade, a equipa da UDA “avalia diariamente os doentes operados a quem foi prescrita analgesia não convencional. Esta avaliação é realizada aos doentes internados nos diferentes serviços dos departamentos cirúrgico e da mulher e da criança. Os protocolos analgésicos são válidos por 72 horas, exceto no pós-operatório de cesariana que tem uma duração de 48 horas. É realizada uma visita diária pelo enfermeiro da UDA, posteriormente validada pelo anestesiologista de urgência”.
A UDA do HDS está integrada no Serviço de Anestesiologia e Reanimação, dirigido pelo médico Alberto Roxo, e, além da anestesiologista Ana Ricardo, conta com as colaborações de Sara Rodrigues, médica assessora, Carla Brás, enfermeira-responsável, e dos enfermeiros José Touret e Joaquim Correia.
A actividade é assegurada por todos os médicos do Serviço de Anestesiologia e pelos enfermeiros do Bloco Operatório Central. O apoio médico e de enfermagem da UDA é garantido sete dias por semana durante as 24 horas, com o objetivo de identificar a eficácia do protocolo constituído e potenciais complicações decorrentes destas modalidades analgésicas.