Começou, dia 1 de Maio, a 23.ª edição do certame “Mês da Cultura Tauromáquica”, em Azambuja, que este ano regressa ao formato original, em consequência de as restrições “covidianas” terem sido – felizmente! – muito mitigadas, prolongando-se até ao dia 22 do mês em curso.
O primeiro dia ficou marcado pela visita à Herdade da Galeana, em Évora, onde pasta a prestigiada ganadaria Murteira Grave, o que constitui uma oportunidade singular para conhecer o habitat natural onde se cria o toiro de lide, para além de poder desvendar muita informação sobre esta ganadaria que conta nos seus anais tantos triunfos nas mais mediáticas praças de toiros em Portugal, Espanha e França.
Também neste dia foram inauguradas três exposições sobre o tema taurino, as quais pela natureza dos assuntos abordados e pela relação directa com a mundividência taurina azambujense, se revestem, do maior interesse. Às 14 horas teve lugar na Praça de Toiros “Dr. Ortigão Costa” a inauguração de uma exposição intitulada “Redondéis de Azambuja”, a qual irá retratar, a nível histórico e cronológico, as infraestruturas de praças de toiros e outros espaços com actividades taurinas que existiram no concelho de Azambuja.
Regressa a exposição de rua “Taurus Murus”. A iniciativa consiste na colocação de cerca de vinte telas por toda a vila de Azambuja, as quais irão evocar o universo da tauromaquia, dos seus intervenientes e algumas particularidades azambujenses.
Às 16 horas teve lugar a abertura de uma terceira exposição, intitulada “7ª Festa – A Tauromaquia no Cinema”, que ficará instalada no Jardim Urbano Dr. Joaquim António Ramos. Esta exposição é composta por artigos de crítica cinematográfica assinados por Nuno Soares Dias, publicados na revista “Contra-Barreira”.
Estas três exposições estarão patentes ao público até ao final do mês de Maio. Ainda no domingo realizou-se um espectáculo de dança e música com o grupo “Taconeando”, que apresentou“Ponta Y Tacón”, exibição que consiste numa fusão de ritmos portugueses com o flamenco.