A empresa municipal Águas de Santarém (AS) está a comemorar os seus 15 anos de actividade, mantendo-se fiel aos pressupostos que estiveram na base da sua criação, que passam por satisfazer as necessidades de abastecimento de água e de recolha de águas residuais da população do município de Santarém, num quadro de sustentabilidade económica, financeira e técnica.
“Cuidar, poupar, preservar” é, mais do que o slogan da empresa, uma missão, segundo nos transmite, nesta entrevista, o presidente da empresa, Ramiro Matos, para quem a actuação da AS é pautada pela prestação de um serviço público de qualidade, orientada por princípios de eficácia de gestão, não descurando a defesa dos valores de ordem social e ambiental.
A AS. – Empresa das Águas de Santarém – EM S.A foi constituída a 14 de Dezembro de 2007 com 100% de capital público e iniciou a sua actividade no dia 1 de Fevereiro de 2008.

Quais são as grandes linhas de acção da Águas de Santarém para os próximos anos?
As linhas de acção da Águas de Santarém continuam a ser o reforço das acções que constituem o nosso slogan: Cuidar, poupar, preservar. No entanto, a conjuntura abre novos desafios, dentro das mesmas linhas, que passam essencialmente pela eficiência energética, que tem de constituir o nosso maior desafio dos próximos anos, a par, claro, com a manutenção dos níveis de qualidade da água, redução de perdas e estreitamento da relação com o cliente.

Este ano, a empresa vai actualizar os seus tarifários. Quais foram os pressupostos destas mesmas actualizações?
O fundamento das actualizações é o aumento da energia eléctrica. As estimativas avisam para um aumento de 200% neste custo, quando a dependência é grande na nossa actividade. Acresce a inflação que tem, também, forte impacto nos nossos custos. Porém, apenas cerca de 1/3 do aumento de custos está a ser considerado para ser suportado através da revisão do tarifário, sendo que os restantes 2/3 vão ser conseguidos com a optimização de custos e maior eficiência na gestão.

Quais são os principais desafios com os quais, no seu entender, o sector presentemente se defronta?
O maior desafio é o da eficiência energética, sem, contudo, se poder perder o foco no problema de falta de água e na redução das perdas, que são o sinal de maior ineficiência de uma entidade gestora de sistema de abastecimento de água. Também ao nível do saneamento, os desafios de maior tratamento e cumprimento de novos parâmetros, de forma a devolver a água nas melhores condições ao meio ambiente.

Leia a entrevista completa na edição impressa de 3 de Fevereiro do Correio do Ribatejo

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