A Câmara de Santarém anunciou, a 11 de Julho, reabertura da escola básica de 1.º ciclo de S. Salvador no ano letivo de 2024/2025, o que obrigará a deslocalizar a Incubadora d’Artes ali instalada, investimentos que beneficiarão de apoios comunitários.
Falando no período antes da ordem do dia da reunião do executivo municipal de hoje, o vice-presidente da Câmara de Santarém, João Leite, afirmou que a decisão de reativação desta escola, situada no centro histórico da cidade e encerrada no ano letivo 2015/2016, se insere na necessidade de adequar o parque escolar do concelho ao aumento do número de alunos.
Segundo João Leite, no ano letivo 2023/2024, há mais 407 crianças inscritas nas escolas do concelho, o que levou à decisão de abrir duas salas de aula na escola básica de 1.º ciclo da Ribeira de Santarém, estabelecimento que, disse, esteve em risco de encerrar, e outra na escola dos Leões.
O aumento populacional, que atribuiu à “dinâmica de crescimento” em curso no concelho, levou igualmente o município a preparar projetos para as escolas de 1.º ciclo de São Bento e para o Centro Escolar do Sacapeito.
João Leite recordou que, no âmbito do acordo da Associação Municipal de Municípios Portugueses com o Governo para a reabilitação de escolas, Santarém vai avançar com os projetos de execução para a Escola Secundária Ginestal Machado, com uma estimativa de investimento de 11 milhões de euros, e para a escola sede do agrupamento de Alcanede, que passará a incluir o ensino secundário, num investimento de 6 milhões de euros.
Por outro lado, disse que o município está a preparar uma eventual candidatura ao próximo aviso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para aumentar a oferta em creches, a sair em setembro/outubro, estando a analisar a possibilidade de ser o próprio município a investir neste setor, a par das Instituições Particulares de Solidariedade Social.
O vereador eleito pelo Chega, Pedro Frazão, sublinhou a urgência de existência de soluções para as famílias já em setembro, perante a promessa governamental de ser assegurada resposta para todas as crianças.
Por seu turno, a vereadora socialista Liliana Ramos apelou a que a resposta em creches não seja pensada apenas para as cidades, mas também para as zonas rurais do concelho.