“Estratégias de valorização do Turismo e Habitação no Centro Histórico (CH) de Santarém” é o tema do debate que está marcado para o próximo dia 04 de Novembro (quarta-feira), pelas 21:30, e que pode ser visto na plataforma Zoom, em https://debate.aces.pt, ou nas páginas de Facebook do jornal Correio do Ribatejo, da Associação Comercial, Empresarial e Serviços e Centro Histórico de Santarém.

Organizado pela Associação de Moradores do Centro Histórico de Santarém (AMCHS) e a Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) o debate contará com as participações de Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara de Santarém, Hugo Pedrosa, presidente da ACES, Francisco Pombas presidente da AMCHS, do docente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, Fernando Completo, de Tim Vieira, investidor, membro do painel do programa Shark Thank Portugal e Ricardo Pereira Gonçalves (investidor imobiliário no Centro Histórico de Santarém).

A moderação estará a cargo de João Paulo Narciso, director do Jornal Correio do Ribatejo, que se associa a esta iniciativa como ‘media partner’.

Como principais tópicos a debate estão as “Estratégias de Curto Prazo para valorização do Turismo e Habitação no CH; Estratégias de Médio Prazo para valorização do Turismo e Habitação no CH e Impacto destas estratégias nos restantes sectores de actividade, nomeadamente no Comércio.

Haverá ainda espaço para os comentários finais dos palestrantes, assim como para respostas a eventuais questões do público.

Trata-se da segunda ronda de debates lançado pela ACES e AMCHS que pretende lançar um novo olhar sobre a zona histórica de Santarém no sentido da sua efectiva valorização, assim como encontrar soluções de compromisso para alguns dos problemas sobejamente conhecidos, mas que continuam a aguardar resolução, nomeadamente, a falta de segurança, especialmente durante a noite, limpeza, sobre-população de pombos e outras pragas, a degradação de passeios e pavimentos, estacionamento anárquico, entre outros.

Revitalização do Centro Histórico é “desafio colectivo”

O primeiro debate, recorde-se, foi realizado no passado dia 9 de Julho, com o mote: “Santarém – Centro Histórico com Futuro”.

O encontro, que decorreu igualmente na plataforma Zoom, contou com as participações de Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara de Santarém, Carlos Marçal, presidente da União de Freguesias da Cidade de Santarém, Hugo Pedrosa, presidente da ACES, Francisco Pombas presidente da AMCHS, do arquitecto e residente no centro histórico de Santarém Carlos Guedes de Amorim e de Luís Farinha, arquitecto e ex-vereador da Câmara Municipal de Santarém.

Nesta sessão, o autarca de Santarém, Ricardo Gonçalves, elencou uma série de projectos que estão a ser pensados para o Centro Histórico da cidade que pretendem tornar o espaço mais atractivo e contrariar o declínio que a zona tem assistido ao longo dos últimos anos.

Um declínio que todos – moradores e agentes económicos – devem combater, participando neste “desafio colectivo”, que é o da revitalização do casco velho da cidade.

Para que o CH “volte a ser um território vivo e vivido, pleno de habitantes de diferentes gerações, multifuncional, assegurando as respostas necessárias à população para ali viver, estar, trabalhar e visitar”, Ricardo Gonçalves disse ser necessário “o envolvimento dos cidadãos”.

“À semelhança do que se passa por todo o País, salvo raras excepções, os centros históricos sofrem de despovoamento e abandono. Problemas que têm de ser invertidos porque o nosso Centro Histórico simboliza a nossa história e a nossa memória”, afirmou, na altura.

“O nosso CH mudou e temos um desafio colectivo que é revitaliza-lo”, disse, apontando que, nos últimos anos, a autarquia teve a preocupação de “requalificar toda a envolvente” do centro, preparando-se agora para actuar no casco da cidade.

Medidas que os arquitectos Carlos Guedes de Amorim e Luís Farinha aplaudem, mas, advertem, apenas fazer-se obra poderá não ser suficiente: é preciso atrair moradores para o CH e promover a reabilitação imobiliária.

Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), Hugo Pedrosa, a “decadência” do CH deve-se, precisamente, ao movimento que levou à saída de moradores e de serviços, e à incapacidade de adaptação dos próprios comerciantes: um problema comum a várias cidades em que “todos têm uma quota de responsabilidade”.

“Todos nós, ao circularmos na cidade conseguimos detectar os principais problemas, que são bem visíveis, mas as soluções continuam por implementar de forma a inverter o percurso de degradação que ainda está a decorrer”, declarou.

Segundo a Associação de Moradores do Centro Histórico de Santarém, os principais problemas da zona “continuam a aguardar resolução”, e prendem-se com a falta de segurança, especialmente durante a noite, limpeza, sobrepopulação de pombos e outras pragas, a degradação de passeios e pavimentos e estacionamento anárquico.

Problemas que, disse Carlos Marçal, presidente da União de Freguesias da Cidade de Santarém, estão “perfeitamente identificados” e, por isso mesmo, existe uma “base de trabalho” para que se possam melhorar estes aspectos.

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