O Nós, Cidadãos! vai apresentar listas a todos os círculos eleitorais, pretendendo afastar-se dos “partidos que se demitiram do interesse pelos problemas dos cidadãos” e divulgou na quarta-feira, 31 de Julho, os cabeças e lista por Santarém, Coimbra e Bragança.
Em comunicado, o partido constituído em 2015 adianta que a advogada Cristina Barradas será a cabeça de lista por Santarém, o também advogado Jorge Dores encabeçará a lista por Coimbra e o empresário José Macedo de Barros será o primeiro candidato pelo círculo de Bragança.
Esta força política aponta que o principal objectivo é eleger deputados à Assembleia da República, que possam representar “os interesses dos cidadãos e da sociedade civil”.
“O Nós, Cidadãos! vai disputar a eleição de deputados em todos os círculos eleitorais contra os partidos que se demitiram do interesse pelos problemas dos cidadãos e, com essa submissão, afastaram do voto a maioria dos portugueses, sobretudo os jovens”, lê-se na nota enviada à comunicação social.
O partido – que chegou a propor uma coligação eleitoral com a Aliança mas que acabou por não avançar – assume que estas eleições representam um “enorme desafio”.
“Conseguimos reunir uma equipa de inconformados com a partidocracia e com a vontade e determinação de mostrar uma sociedade civil mais exigente e mais competente para lutar com os profissionais da política”, aponta.
O Nós, Cidadãos! indica também que quer “reformar o Estado, a começar pela mobilização democrática dos cidadãos”.
“Sabemos como o governo da geringonça prometeu o que não devia e ficou a dever o que prometeu e sabemos que não é a atirar com dinheiro de dívida aos problemas que estes desaparecem”, acrescenta o comunicado da Comissão Política Nacional do partido.
Apesar de apontar que as medidas constantes do programa eleitoral vão espelhar o que o partido quer para o país, o Nós, Cidadãos! não abre as páginas do documento, mas refere que no “início de Setembro” será apresentado o “Plano Executivo de Combate à Corrupção”.
“Sabemos que as muitas formas de corrupção se tornaram um problema de segurança nacional que afecta os poderes do Estado e que desmoraliza os cidadãos”, justifica.