A empresa Olitrem – Indústria de Refrigeração SA, especializada em soluções de refrigeração com sede em Tremês, concelho de Santarém, garante estar preparada para a conservação, em condições perfeitas, das vacinas contra a covid-19.

Especializada em soluções de refrigeração para a área da Saúde, merchandising e canal Horeca, a Olitrem, com meio século de história, desenvolve, fabrica e comercializa há mais de meio século os seus equipamentos de conservação no frio, da marca Marecos, com capacidade a partir dos 36 litros e até aos 800 litros. Desta forma, através da linha Marecos MedPharma, assegura com qualidade e rigor toda a cadeia logística de armazenagem das vacinas em vários pontos, seja em armazéns de distribuição, às farmácias, Hospitais, Centros de Saúde ou Clínicas.
A empresa adverte que as vacinas devem ser conservadas em sistemas de refrigeração específicos para a área da Saúde por uma questão de segurança.

“Tratando-se de medicamentos sensíveis, como as vacinas, é fulcral que a temperatura não sofra qualquer oscilação sob pena de danificar o produto, inviabilizar a sua utilização e colocar até a saúde em risco», explica a empresa em comunicado, adiantando que, “sem a correcta distribuição de ar e com menos sondas para medir a temperatura de forma precisa, o refrigerador não-médico tem dificuldade em conseguir uma estabilidade e uniformidade de temperatura. As vacinas da Moderna e Oxford podem ser conservadas durante 30 dias a +2/+8ºC e até 6 meses a -20ºC”.

Os frigoríficos domésticos conseguem atingir as temperaturas de -20º e até de 2º a 8º, necessárias para conservar a maioria das vacinas produzidas até agora pelos vários laboratórios.

“No entanto, não devem ser escolhidos como opção porque não cumprem esse fulcral requisito: a uniformidade, ou seja, a garantia de que essa temperatura é mantida sem oscilações”, detalha a Olitrem.
Em contrapartida, um equipamento desenvolvido para fins médicos, garante toda a segurança dos produtos de grande valor que nele são guardados.

“É a melhor forma de proteger os pacientes e os medicamentos”, vinca a empresa.

“Os equipamentos desenvolvidos pela Olitrem são a melhor resposta: dispõem de sistemas que garantem a estabilidade, como dois termostatos – um principal e outro de segurança – e alarmes de temperatura. Só dessa forma se assegura que a temperatura não sofre alterações e que o que está no seu interior não se estraga”, refere.

Fiabilidade na conservação de colheitas
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as colheitas dos testes à Covid-19 devem ser conservadas até cinco dias, a uma temperatura controlada de +2ºC a +8ºC. A Olitrem tem, também nesta questão, uma solução.

“As linhas de equipamentos Easy e Advance garantem a uniformidade de temperatura ideal para guardar as amostras”, observa a empresa. Após a colheita, é feita a análise laboratorial à amostra. Para esta análise, tem de ser adicionado o respectivo reagente. “Os reagentes são, muitas vezes, produtos inflamáveis, e, como tal, não podem ser conservados num frigorífico normal. A Olitrem desenvolveu a solução: a sua linha de laboratório”, frisa.

Cinco décadas de história
A Olitrem é uma empresa familiar que surge numa lógica de continuidade da Marecos Lda, fundada por Armando Marecos Ferreira. A sua origem remonta ao ano de 1964, na cidade de Luanda. No início da década de 1970 mudou para Portugal, para o local onde actualmente está instalada, em Santarém. Mais tarde, veio a assumir o nome de Olitrem – Indústria de Refrigeração SA. A empresa conta já com elementos da terceira geração da família na gestão. A designação Marecos foi adoptada como marca oficial de uma gama alargada de equipamentos de refrigeração.

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