A Câmara Municipal de Santarém (CMS) vai construir um muro de protecção na zona a sul da estação ferroviária de Santarém e para isso necessita de proceder à escavação da encosta confinante, que apresenta actualmente grave risco de desmoronamento.

O perigo de derrocada daquela zona, com eventuais prejuízos/danos nas habitações existentes, justificaram o realojamento temporário dos residentes de uma habitação contigua ao local da intervenção, bem como na circulação rodoviária e pedonal e constrangimentos na circulação ferroviária da Linha do Norte.

A autarquia explica num comunicado, que a empresa Ancorpor- Geotecnia e Fundações, Lda., adjudicatária da empreitada, irá proceder à realização de trabalhos de escavação/desmonte da zona da encosta que se encontra em perigo, para posterior estabilização da mesma, e por forma a permitir a construção de muro de suporte de terras.

Devido à realização destes trabalhos, e por forma a garantir-se a segurança de pessoas e bens, está previsto o seguinte faseamento de condicionamentos de trânsito em duas fases distintas.

Na primeira fase, com um período prevista de três ou quatro dias, a CMS vai suspender a circulação rodoviária a todos os veículos, excepto veículos automóveis pesados, na Rua Bispo D. Freire Domingos Maria Frutuoso (ex-Estrada da Estação), no troço entre a Estação de Caminhos de Ferro de Santarém e a Calçada de Santa Clara. A alternativa para os restantes veículos será pelo interior da Ribeira de Santarém.

Na segunda fase, com a duração de quatro ou cinco dias, a via mais chegada à encosta estará condicionada ao trânsito, sendo efectuada regulação da circulação de veículos de forma alternada, com recurso a sistema de semáforos, na Rua Bispo D. Freire Domingos Maria Frutuoso (ex-Estrada da Estação), no troço entre a Estação de C.F. de Santarém e a Calçada de Santa Clara. Nesta fase, termina o percurso alternativo, sendo restabelecida a normal circulação pela ex-Estrada da Estação, com circulação alternada.

A autarquia avisa para o facto de, em face das condicionantes identificadas, conjuntamente com eventual agravamento das condições climatéricas, poderá verificar-se a necessidade de alteração dos períodos previstos para a 1ª e 2ª fases, como tal, e visando garantir eventuais dificuldades no comprimento dos prazos estabelecidos, contemplou-se um período de intervenção de 19 dias, embora os constrangimentos a nível da circulação rodoviária, devam respeitar apenas os dias indicados.

Estas obras fazem parte da empreitada do Projeto Global de Estabilização das Encostas de Santarém” (PGEES).

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