A ‘família’ da Associação Académica de Santarém (AAS) vestiu o traje de gala e encheu o auditório do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) na tarde de domingo, 8 de Janeiro, para homenagear atletas, sócios, parceiros e celebrar aquela que para o presidente do clube escalabitano, Carlos Esteves, foi uma das melhores épocas, das nove décadas em que a Académica tem sido um dos porta estandartes do desporto em Santarém.

Carlos Esteves subiu ao púlpito para agradecer a todos os atletas, pais que acompanham os altetas, sócios, parceiros, patrocinadores e colaboradores, que têm ajudado a alcançar resultados palpáveis e a que se consiga “deixar um clube organizado com um legado saudável para quem vier a seguir”, vincou. O dirigente associativo deixou ainda referência a alguns objectivos alcançados durante a época de 2021/22, como as conquistas dos campeonatos distritais de futebol nos escalões de juvenis, infantis e juniores B, a segurança da manutenção no campeonato nacional no escalão de iniciados, alcançada ainda na primeira volta da prova, os títulos nacionais em ginástica e em petanca, e a criação da equipa de futebol feminino, que conta já com 30 atletas e que Carlos Esteves espera que cresça, pelo menos, até às 40 atletas, definindo como prazo o final de 2023 para isso acontecer. Ao Correio do Ribatejo Carlos Esteves afirma que sente um “orgulho imenso” em todos os atletas e em toda a estrutura que contribuiu para alcançar estes resultados. 

Outro dos motivos de celebração é o crescimento do número de atletas que projectou a AAS para o topo da lista de clubes com mais atletas inscritos na Associação de Futebol de Santarém e que Carlos Esteves atribui ao trabalho desenvolvido em prol do desporto na concelho, e pela confiança que pais e atletas depositam no clube, o que fez com que muitos atletas se mantivessem nas fileiras da Académica. A criação da equipa de futebol feminino e da Escola de Futebol de Alcanede são também factores importantes para este crescimento. O presidente deixa, mais uma vez agradecimentos pela confiança depositada, referindo que a Académica de Santarém vai sempre “pautar por por transmitir bons valores e formar homens e mulheres melhores para o futuro”.

O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, que participou na cerimónia para entregar o primeiro prémio da noite, usou da palavra para relembrar as dificuldades que a “família Briosa” enfrentou durante a pandemia, à semelhança de outros clubes desportivos, não deixando de ser um dos pilares que tem contribuído para o crescimento e reconhecimento do desporto no concelho de Santarém, realçando a criação da secção de ginástica que tem crescido a olhos vistos, quer em atletas quer em resultados, relembrando a conquista do programa Got Talent. 

O autarca referiu ainda que Portugal é um dos países do mundo onde se pratica menos desporto e que a autarquia tem desenvolvido os esforços possíveis para contrariar essa tendência. Nesse sentido o autarca explicou que no futuro, e uma vez que as contas municipais se encontram equilibradas será possível estar mais presente no apoio às associações desportivas e no incentivo à prática do desporto, dando assim mote ao anúncio do lançamento do projecto para a construção do novo relvado natural do campo da Escola Superior Agrária de Santarém. Embora Ricardo Gonçalves não se tenha comprometido com uma data, referindo “a dificuldade em preencher concursos públicos para empreitadas”, Carlos Esteves tem esperança que a infraestrutura esteja concluída até ao final de 2023, uma vez que considera que seja “um projecto de extrema importância para o clube e para a cidade”, acrescentando que vai mlehorar as condições de treino das várias equipas e ainda permitir que a equipa de futebol feminino possa treinar no ‘quartel general’ da AAS, a Escola Superior Agrária de Santarém. 

O presidente da Assembleia Geral da Associação Académica de Santarém, António Melão, foi o último a discursar, começando por distinguir duas palavras “orgulho e família”. António Melão mostrou-se orgulhoso pelo percurso de 92 anos que Académica tem trilhado em nome do desporto escalabitano, sempre com muita vitalidade, referindo a organização do torneio Santarém Cup, que trás à cidade centenas de jovens todos os anos e é reconhecido como o maior torneio organizado por um clube distrital. Também a capacidade de se adaptar aos novos tempos foi destacada pelo dirigente, referindo a capacidade da Académica de Santarém marcar presença em todas as redes sociais e de acompanhar as evoluções tecnológicas. 

“Não é para todos chegar a esta idade e manter esta capacidade e vivacidade”, vincou. António Melão deixou ainda uma palavra de agradecimento a quem percorre centenas de quilómetros com as cores da Académica de Santarém, seja para marcarem presença na gala de homenagem, seja para acompanhar as equipas, referindo que é a prova que a Briosa é uma família e que marca para sempre quem por lá passa. 

A tarde foi de homenagens, com vários prémios a serem entregues. O prémio Dedicação Académica, foi entregue aos atletas com 8 anos de clube: José Pedro Ribeiro, Afonso Correia, Diogo Pombo, Francisco Rabuge, Lourenço Silva, Martim Mendes, Oleksander Kryvenko, Pedro Rabuge, Salvador Esteves, António Modesto, Diogo Pires, Gilberto Junior Ramos, Gonçalo Stoffel, Guilherme Ribeiro, João Sá Rodrigues, João Peres, João Murteira, Leonardo Rodrigues, Manuel Modesto, Pedro Vieira, Santiago Leal, Tiago Madeira, Vitor Gabriel Arseni, Afonso Almeida,Carlos Nogueira, Diego Pita, Francisco Patrocinio, Francisco Duarte, Guilherme Morgado, Manuel Coelho, Miguel Monsanto, Salvador Troeira. 

O prémio “Amigos Briosos” foi entregue a vários patrocinadores do clube. O prémio “Emblema Dedicação Sócio” foi entregue a quem tem mais de 25 anos de sócio da AAS: Manuel Joaquim Geada, Agnelo da Piedade Alexandre, Ana Helena Oliveira, Cláudia Sofia Feijão, João Miguel Januário, José Santos Fragoso, Pedro Manuel Madeira, Flávia Alexandra Lopes, João Miguel Almeida, Joaquim Ferreira António, Luis Alberto Paixão, Francisco Alberto Patrício, Fernando Ferreira Marques, Luis Manuel Mota, António Matos Mota, José Seabra Gabirro, Eduardo Ribeiro Ferreira, Manuel Filipe Ferreira, Carlos Lourenço Morais, Pedro Domingos Mexia, Alfredo Condeço Amante, Agostinho Saramago Melro, Jacinto Manuel Fernandes, Manuel António Pereira.

O prémio Quadro de Excelência foi entregue aos atletas: Afonso Condenço, Diogo Pombo, José Jacinto, Lourenço Silva, Rodrigo Ferreira, José Ribeiro, Francisco Duarte, Francisco Patrocínio, Gonçalo Jesus, Guilherme Ribeiro, Luis Vinagre, Manuel Costa, Manuel Modesto, Manuel Silva, Martim Carreira, Mateus Caniço, Miguel Monsanto, Pedro Vieira, Salvador Troeira, Tiago Ribeiro, Vasco Martins, Afonso Paulino, António Costa, Bruno Canelas, Dinis Yelyseyev, Francisco Carlos, Manuel Coelho, Manuel Gomes, Santiago Costa, Tiago Canelas, Tiago Macado, Vicente Pires, Francisco Reis.

O prémio Mística Academia foi entregue pelo presidente da União de Freguesias da Cidade de Santarém, Diamantino Duarte a Gilberto Leandro e Nuno Colaço.

Os prémios de mérito desportivo foram entregues às atletas da ginástica acrobáticas que venceram o Got Talent Portugal; o ao par misto juvenil que se sagrou campeão distrital e nacional, Teresa Silva e Martim Pereira; aos campeões distritais e vice campeões nacionais em infantis Rosarinho Lucas e Rodrigo Ruas; ao trio de campeãs distritais em iniciados Matilde Rosário, Margarida Colaço e Leonor Mantas; às campeãs distritais e bronze nacional em juniores Teresa Sá Rodrigues e Eva Marques. 

Os atletas José e Floran Queirós, que se sagraram campeões nacionais de dupletes, na petanca também foram agraciados com medalhas de mérito desportivo. 

No futebol a distinção foi entregue à equipa de juniores que conquistou o título da II divisão distrital, à equipa de juvenis que venceu a I divisão distrital, e à equipa de infantis que conquistou o título distrital nos níveis I e II. 

Joana Rodrigues e Rodrigo Pascoal receberam o prémio Treinador Promessa.

O prémio de treinador do ano foi entregue a Tânia Carrapeta, Leonel Madruga, Cláudio Madruga e Ringo Monteiro. 

O presidente da Académica de Santarém voltou a subir ao palco para entregar o úlitmo prémio da noite, o de Mérito e Dedicação à Académica. Foram agraciados com esta distinção Fernando Santos, Joaquim Guerreiro e Rui Pombo.

A gala contou com vários momentos de animação proporcionados pela secção de ginástica acrobática da AAS, pelo coro do Círculo Cultural Scalabitano e da Tuna Académica da Escola Superior Agrária de Santarém. 

  1. Académica de Santarém: 91 anos a formar campeões para a vida

“O nosso lema, desde há três anos para cá, é “Formar a Ganhar”. Nós formamos a ganhar. No entanto, não ganhamos a qualquer preço. Não prescindimos dos processos de formação para ganhar. Tentamos criar condições para que todos os miúdos possam ter o tempo de jogo e treinem nas mesmas condições que todos os outros”, explica Carlos Esteves.

Senhora de um palmarés invejável e de uma história sem paralelo, a Briosa orgulha-se disso mesmo: quem entra na nova sede do clube, situada no Campo da Feira, depara-se, de imediato, com uma série de fotografias que retratam essa história viva do clube. E a quem entra na família AAS é-lhe incutida esta mística.

“Somos um clube com uma história que está espelhada nestes quadros, são 91 anos. Quem entra na sede, consegue ver imediatamente que não somos um clube qualquer. A ideia desta entrada na sede é que quem entra, “entre” logo na história. Há um processo seguinte que será o actual e o passado recente. A ideia é que quando os miúdos aqui entrem sintam que estão num clube que já ganhou muito, e que tem uma história imensa”, explica o responsável da Académica.

As origens da Briosa remontam à década de 20 do século passado: na altura, as duas academias existentes em Santarém – a do Liceu Nacional Sá da Bandeira e a da Escola de Regentes Agrícolas, passavam o tempo em rixas, embora muitos dos alunos, de uma e outra, não concordassem e tivessem, por sua vez, boas relações.

Todo o estudante que quisesse praticar futebol tinha que o fazer através de um dos clubes existentes, no caso o Sport Grupo Scalabitano “Os Leões”. Acontecia que nesse clube pontificavam jogadores tais como o Dr. Ramiro Nobre e seu irmão Mário, o capitão Mota Carmo, comandante da GNR, Joaquim Garcia, grande proprietário, Adélio Paula e muitos outros. Como tal, os estudantes só eram utilizados quando algum daqueles se lesionava ou quando se previa um adversário difícil, o que aconteceu com alguns desses estudantes que, embora fossem bons jogadores, só eram utilizados nessas circunstâncias, casos de Joaquim Gonçalves Isabelinha, José da Silva Louro, José Frutuoso, entre outros.

No ano lectivo de 1926/27, veio transferido da Escola de Regentes Agrícolas de Coimbra para a de Santarém um aluno de seu nome Gil Sacramento Monteiro, que não só era um acérrimo defensor dos ideais académicos, como também era jogador da equipa de futebol da Associação Académica de Coimbra. Chegado que foi, deparou-se-lhe o quadro atrás descrito entre as duas academias, o que lhe provocou grande confusão. Entretanto, começou a encetar junto de vários colegas como Celestino Graça, Tancredo Heitor e Afonso Themudo, uma campanha de sensibilização no sentido da vantagem de as duas academias darem as mãos e constituírem, à semelhança de Coimbra, um clube de estudantes.

Ao mesmo tempo, foi tomando conhecimento com alguns alunos do Liceu, aproveitando para, igualmente, os sensibilizar, entre eles Valdemar Amaral, Afonso Costa e Joaquim Isabelinha. Deste trabalho, chamado “de sapa”, resultou que as duas academias levassem a efeito, “de per si”, uma assembleia de alunos onde seria exposto o que se pretendia.

Ao contrário do que seria de esperar, tal facto mereceu, de imediato, uma euforia enorme, o que levou a que fosse convocada uma assembleia magna das duas academias. Dada a expectativa na enorme comparência de estudantes, acabou essa assembleia magna, a maior reunião de estudantes de que há memória em Santarém, a vir a ter lugar no Largo do Seminário (Largo Marques de Sá da Bandeira) em frente ao edifício (hoje) da Sé.

Com discursos inflamados, foi logo aí nomeada uma comissão destinada a preparar os estatutos e o nome do novo clube, bem assim como a futura direcção.

  1. A fundação do clube

Por proposta da citada comissão e aprovada pelas duas academias o dia escolhido para a sua fundação foi 5 de Outubro de 1931. Por ironia do destino, a pessoa que mais trabalhou para tal desiderato, Gil Sacramento Monteiro, a tal já não assistiu, dado que, entretanto, acabou o curso e regressou a Coimbra e à sua Académica.

O mesmo veio a acontecer com outro grande Brioso, o Dr. Joaquim Gonçalves Isabelinha, que, entretanto, também se havia deslocado para Coimbra para tirar o seu curso e onde se distinguiu como atleta da Associação Académica de Coimbra, razão pela qual não foi um dos sócios fundadores.

Por proposta da comissão de tal encarregue, e por acordo entre as duas academias, o novo clube foi baptizado de Associação Académica de Foot-Ball. Porém, um ano depois, passou a ter o nome de Associação Académica de Santarém, o qual se tem mantido ao longo dos tempos.

Dado que a academia da Escola Agrícola usava a cor verde e o Liceu a cor preta foi resolvido que, de início, o equipamento fosse constituído por camisola branca com uma faixa horizontal verde e os calções e meias pretos.

Um ano depois, e tal como aconteceu com o nome do clube, também o equipamento mudou, passando a camisola a ser preta, os calções azuis e as meias pretas com o canhão azul. Para símbolo a usar nas camisolas foi escolhida a Torre das Cabaças, cercada pelas letras A. A. S.

  1. A primeira equipa de futebol

Dado que alguns estudantes que praticavam a modalidade tinham ingressado nos Leões, estes não permitiram que os mesmos viessem, logo após a fundação, defender as cores do nosso Clube.

Houve, pois, que recrutar, entre a massa estudantil, os que restavam e com eles formar a primeira equipa representativa.

Foram eles: José Neto, Homero David, Serrão de Faria, Afonso Costa, Afonso Themudo, Luís Frazão, Raul de Sousa, Joaquim Albuquerque, Acácio, José Frutuoso e Rui Sabo.

Esta equipa utilizou, na altura, o primeiro equipamento, de camisola branca listada de verde e calção preto. Só a partir de 1932/33 passaram a usar a actual camisola preta e calção azul, sendo a equipa de então formada por Tancredo Heitor, Homero David, João Leite, José Amaral, Luís Bragança, Afonso Themudo, António Peralta, Carlos Faustino, José Louro, Celestino Graça e Francisco Freire.

Acontece que, neste lote de jogadores, não aparece desde início o nome daquele que viria a ser o Dr. Joaquim Gonçalves Isabelinha, dado que o mesmo tinha ingressado na Universidade de Coimbra em 1930, vindo a envergar a camisola da Académica dessa cidade e, pela mesma razão, não fez parte dos sócios fundadores, ocupando o n°. 102 e tornando-se, após o seu regresso a Santarém, um dos mais indefectíveis Briosos.

Como era de esperar, no primeiro jogo com o Carcavelinhos Futebol Clube de Lisboa, a Académica sofreu pesada derrota, vindo a vingar-se um pouco mais tarde, ao conquistar a Taça Junta Distrital de Santarém e a Taça Governo Civil do Distrito de Santarém.

A Académica acabou por ser derrotada por 1-0, com uma arbitragem escandalosa, o que levou a uma grande indignação no final do jogo, a que só Celestino Graça conseguiu por cobro.

A final realizou-se em Santarém, entre o clube de Lisboa e o Sporting da Covilhã. Venceu este clube que ascendeu à Primeira Liga, enquanto o Carcavelinhos acabou por entrar numa fusão de clubes da qual nasceu o Atlético Clube.

Esta hegemonia foi-se esbatendo, pois, ao contrário do que era de esperar, formando a equipa com alunos das academias da cidade, optou-se por trazer elementos que, embora se tornando verdadeiros amigos da Académica, levaram a um desinteresse dos que aqui existiam.

Tal facto originou a perda total dessa hegemonia, a qual só veio a ser recuperada, pela última vez, na época de 1946/47, em que se sagrou campeã, terminando nessa data a existência da categoria de seniores.

Fizeram parte dessa derradeira equipa de seniores os seguintes elementos: José Melro, Orlando Oliveira, Fernando C. Neves, Augusto Madeira, Humberto Oliveira, Grimoaldo Duarte, Pina, José Menaia, José Martins, Romão e António Cachado.

Mas algo estava latente na mística da Briosa. Eis, então, que Augusto Madeira, um dos sobreviventes da última equipa, lança mão da formação da categoria de juniores, já que se tornava impossível manter a de seniores, dado os estudantes acabarem cedo os seus estudos, quer no Liceu quer na Escola Agrícola.

O trabalho deste grande Brioso foi hercúleo e, partindo do nada, conseguiu formar equipas durante vários anos, que foram não só campeões distritais, como se bateram galhardamente nos campeonatos nacionais, contra equipas muito mais poderosas.

Após essas décadas de trabalho, Augusto Madeira achou por bem retirar-se. Embora a massa humana não fosse tão rica, não se deixaram os créditos por mãos alheias, ao mesmo tempo que foi criado o escalão de juvenis.

É então que aparece Jorge Chaves que, tornando-se director para o futebol, soube incrementar essa secção, criando vários escalões de praticantes e trazendo, de novo, o verdadeiro sentido da sua dimensão e dos seus ideais.

Foram épocas sucessivas de triunfos, fazendo reviver um passado distante e levando o nome da Académica de Santarém por essa Europa fora, enquanto em Portugal e em Santarém se realizavam os mais famosos torneios com as melhores equipas, ao tempo, existentes.

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