Cerca de 900 intérpretes, entre iniciados, emergentes e profissionais, participam na 16.ª edição do Festival da Academia de Música Banda de Ourém (AMBO), que começa no domingo e que decorre até 12 de Junho.
No total, o programa do FESTAMBO contempla 12 eventos, envolvendo 300 artistas do universo da AMBO e aproximadamente 600 convidados, entre músicos, actores e bailarinos, explicou à agência Lusa o presidente da instituição, Fernando Luís Marques.
“Fazemos sempre apanágio de que participem os nossos artistas, mas ‘grosso modo’ são 900 participantes, entre os que fazem parte do contexto da instituição, mas também artistas emergentes – muitas vezes ligados à casa e que estão a dar os primeiros passos na música enquanto saída profissional. E tentamos trazer também outros géneros artísticos e performances”.
Esta edição marca o regresso do festival cultural após dois anos de paragem devido à pandemia que, mesmo assim, limitou a organização, assumiu o presidente da AMBO.
“Não só houve menos tempo de planeamento, como temos de perceber que o contexto financeiro: habitualmente há um conjunto de iniciativas que nos ajudam a angariar fundos e que não foi possível desenvolver, o que nos deixou com menos capacidade. Isso influencia esta edição do festival, este ano mais regrado em termos do que são os encargos”, explicou Fernando Luís Marques.
O FESTAMBO arranca no domingo, com um concerto do quinteto feminino Tango4Women. Esse primeiro espectáculo tem já a lotação esgotada, um bom sinal segundo o presidente.
“Vamos ver qual vai ser a recetividade do público. Não faz sentido haver festival se não houver público”.
Até 12 de Junho, o programa do festival inclui, entre outros, teatro do Grupo Alcateia, encontros de bandas juvenis, coros infantojuvenis, coros seniores e de sopros, Noite de Emergentes e concertos da Orquestra Portuguesa de Berimbaus, Orquestra Académica da Universidade de Lisboa e Orquestra Típica de Ourém.