Terminou no domingo, dia 10 de setembro, o 62º Festival Internacional de Folclore Celestino Graça.
Durante quase uma semana, Santarém viveu o espírito do Folclore. Tendo ainda havido tempo e capacidade para levar uma parte do Festival a Abrantes e a Almeirim Grupos de Cabo Verde, Costa Rica, Espanha, Itália, Polónia e de diversas regiões do nosso país animaram as ruas de Santarém e, em especial, a Casa do Campino.
A memória de Celestino de Graça está sempre presente no Festival, e acompanha e guia todo o Grupo Académico de Danças Ribatejanas e o próprio Grupo Infantil.
Desde o Ludgero Mendes ao elemento mais novo.
Há todo um espirito que é passado de geração em geração, com preocupação na preservação e promoção das tradições culturais e folclóricas da região.
O Festival de Folclore Celestino Graça é a autêntica celebração vibrante de uma rica herança cultural e um momento para as pessoas compartilharem suas tradições.
Não é um evento de massas, mas atrai um público que mantém a preocupação em saber e conhecer a cultura folclórica e a diversidade cultural.
E em especial, é um evento que vive da carolice, disponibilidade e capacidade de darem do seu tempo por parte dos diversos componentes do Grupo Académico, atuais e antigos.
Tal como ainda ocorre pelo movimento associativo, cultural e desportivo.
Tudo o que ali se vê resulta de centenas de horas de trabalho gratuito. E de muita dedicação e entrega.
E esse talvez seja o maior segredo para o sucesso do Festival.
Porque ano após ano continuam a haver dezenas de pessoas que ali estão durante dias a divertirem- se, trabalhando, em prol de algo que consideram mais importante que os próprios.
A lutar pela preservação da cultura ribatejana, da etnografia e das danças ribatejanas.
E em 2024, não tenham dúvidas, estará novamente de pé uma nova edição do Festival.
Em nome de algo que consideram como parte das suas vidas: o Grupo Académico de Danças Ribatejanas e o Grupo Infantil.