O fotógrafo Arlindo Homem foi distinguido com a Medalha Municipal de Mérito pela Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha e dedicou o título honorífico à comunicação social, “especialmente aos fotógrafos”.
“Passado este tempo todo, sinto-me muito feliz por ter recebido este título que dedico também à comunicação social, especialmente aos fotógrafos, porque dignifica o trabalho que fazemos no dia a dia, os jornalistas, para que o acontecimento chegue”, disse Arlindo Homem. Natural do Concelho de Vila Nova da Barquinha, Arlindo Homem é fotógrafo há mais de 20 anos e foi distinguido no campo cultural com a Medalha Municipal de Mérito – Grau Prata.
“É fantástico estar no meio dos meus e receber esta distinção”, afirmou após a sessão solene realizada no Centro Cultural da autarquia. Arlindo Homem é fotógrafo na Direcção Geral do Património Cultural, tem colaborado com muitas instituições de Vila Nova da Barquinha e de outros concelhos e afirma que o trabalho de fotografia é gratificante pelo “significado que tem para as pessoas”.
Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, o fotógrafo Arlindo Homem, colaborador do Patriarcado de Lisboa, é “um cidadão do mundo”, afirmando que o município lhe atribui a distinção “com muita honra e muito orgulho”. “Acho que quem é dirigente, nomeadamente numa autarquia como esta, de pequena densidade, tem de estar atento a estas pessoas, estes homens de coração do mundo. É com muita honra e muito orgulho que atribuímos esta condecoração”, afirmou Fernando Freire.
Presente na sessão, o bispo da Diocese de Santarém, de que faz parte Vila Nova da Barquinha, disse que acompanha com “grande consideração” o trabalho profissional de Arlindo Homem e sublinha a sua “sensibilidade” para a fotografia. “O Arlindo Homem é muito amado pela comunidade, pela sua maneira de estar e de ser e, na sua missão de fotógrafo, sabe escolher os momentos e os ângulos melhores para tirar a fotografia”, afirmou D. José Traquina.
O bispo de Santarém valorizou também a “capacidade de relacionamento humano” de Arlindo Homem e sublinhou a importância das autarquias distinguirem os habitantes ou os naturais do município e de “referenciar” quem desenvolva missões na sociedade portuguesa.
A sessão de homenagem da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha decorreu no Dia do Município e distinguiu 16 personalidades ou instituições com o ‘Grau Ouro’ e 10 com ‘Grau Prata’, assim como vários colaboradores da autarquia pelos anos de serviço; entre os homenageados está Francisco Fanhais, ex-sacerdote, natural do concelho, que cantou a liberdade nas “Cantilenas” (1969) e “Canções da Cidade Nova” (1970, com reedição em 1998).
A sessão terminou com a participação de Luísa Amaro, primeira mulher a compor e a tocar guitarra portuguesa, que acompanhou o mestre Carlos Paredes