O psiquiatra José Salgado, conhecido pelo seu extenso percurso na área da saúde, irá apresentar no próximo dia 24 de Outubro, às 19h00, na Casa do Brasil, em Santarém, o seu novo projecto musical intitulado Cais das Memórias.

Acompanhado pelo produtor Manuel Rebelo e pela cantora Catarina Orega, que colabora no disco, Salgado irá partilhar a sua mais recente criação através de uma audição comentada, que promete cativar o público. Entrada livre, sujeita à lotação da sala.

Como é que a música surge na sua vida?

A música fez sempre parte da minha vida, a partir do início da adolescência comecei a escrever alguns poemas, que foram publicados em jornais da época e mais tarde comecei a musicar alguns desses textos porque sentia que lhes faltava essa dimensão para ficarem completos.

Cerca dos 20 anos surgiu a oportunidade de gravar um disco para a Valentim de Carvalho, que não se concretizou por diferenças de opinião com o produtor designado.

Como concilia o seu trabalho com a Música?

A música sempre foi encarada por mim como um passatempo, pelo que só quando a actividade de médico o permitia lhe dava maior protagonismo. Provavelmente por isso este projecto musical surgiu com tantos anos de atraso.

Em que é que se inspira para produzir as suas músicas?

A inspiração pode vir de múltiplas fontes, experiências pessoais ou sociais, emoções positivas e negativas, poetas e músicos com que me identifico ou, muitas vezes, sem saber de onde vem, e realmente tal não é determinante.

Quais são as suas maiores influências musicais e como moldaram o seu estilo?

O meu disco mostra a grande abrangência dos estilos de música de que gosto, fado, rock, balada, música francesa e anglo-saxónica e música clássica. Logo as influências são muitas, coexistindo bem entre elas.

Com quem gostaria um dia de partilhar o palco?

A lista seria enorme mas em Portugal, Luis Represas, João Gil, Rui Veloso, António Zambujo, Carminho, Ana Moura, Dulce Pontes, Marisa sem esquecer a música brasileira e os seus grandes intérpretes, alguns franceses e anglo-saxónicos. Enfim, uma lista infindável.

Qual o seu artista/música favorita/o?

A música favorita é difícil, mas se tiverde escolher uma seria o “L’Amitié”de Herbert Paganni, um cantor e autorfranco-italiano falecido já há mais de 30anos. Artista talvez Chico Buarque, mas édifícil escolher só um.

Que projectos tem para o futuro?

Em termos musicais espero continuar a criar novas canções e, eventualmente novos discos, mas tenho muitos outros projectos pessoais e profissionais que estou a desenvolver ou espero vir a fazê-lo em breve.

Onde é que o público pode acompanhar o seu trabalho?

Nas plataformas de música (Spotify, YouTube, Apple Music e outras) buscando “Cais das Memórias – José Salgado” e também no Instagram em josesalgadomusica.

O que podemos esperar da apresentação do disco “Cais das Memórias”, no próximo dia 24 na Casa do Brasil?

Pretendemos mostrar o disco numa audição comentada, com a presença do produtor, o maestro Manuel Rebelo e a cantora e professora de canto Catarina Orega, que aliás faz um dueto comigo neste disco na canção “Vi-te viva” e que colaborou de muito perto na gravação do disco. Eventualmente poderá haver alguma surpresa para enriquecer a apresentação.

Leia também...

“Jogar ao ar livre pode despertar a curiosidade de mais utentes e cabe-nos a nós aproveitar esta grande vantagem”

Élio Cunha é presidente da Associação de Ténis de Leiria (ATLEI) e…

“O maior desafio da Agricultura é evitar parar a sua actividade”

Foto: Rodrigo Cabrita João Coimbra é o responsável pelo projecto Milho Amarelo,…

“A Agrária é um centro de excelência de conhecimento técnico-prático”

João Oliveira conquistou o 3º prémio a nível nacional do Programa Poliempreende.

“Escrever tornou-se um acto de sedução”

Jaime Fernandes acaba de lançar um novo livro: “Voando sobre um Vulcão”…