“Vírus, Perdigotos e Ajuntamentos” marca a estreia literária de Rui Duarte Coelho. O livro, editado pela ‘5livros’ foi apresentado na passada sexta-feira, 15 de Outubro, ao final da tarde, no Convento de São Francisco, em Santarém.
Trata-se de “um olhar atento sobre o atípico quotidiano das pessoas durante a pandemia Covid-19”. Neste livro, todas as personagens são principais e pretende-se que cada pessoa que viveu este momento único da História se reveja nestas páginas.
“É um livro com esperança num futuro melhor. É um livro real, de uma desgraça que nos aconteceu, mas que, nem por um momento, faz com que quem o leia deixe cair os braços no sentido de entender que aqui será o fim da humanidade”, disse o autor ao Correio do Ribatejo no final desta sessão de lançamento que esteve a cargo de Ludgero Mendes.
“É um livro em que eu consegui encontrar graça na desgraça que nos afectou a todos. Por isso, esse livro, é sinonimo de força, positividade, esperança no futuro e de solidariedade”, afirmou Rui Coelho, acrescentando: “nada se faz sozinho e este livro foi o resultado de um trabalho de muitos amigos, sem os quais nunca passaria de um conjunto de folhas A4. Por isso, a mensagem que ele passa é de esperança e de força”, resumiu.
Segundo vincou, apesar de toda a tragédia vivida, não se trata de um livro dramático. É, antes, uma narrativa séria sobre um acontecimento que marca, indelevelmente, a História mundial, mas mesclada com sentido de humor e muita positividade.
“A importância de um abraço, de um beijo ou de outra qualquer manifestação de afecto é a marca d’água transversal a toda a obra”, analisou Ludgero Mendes, para quem o autor tem ainda muito para dar à literatura nacional.
Rui Duarte Coelho é professor de Português, licenciado em História pela Universidade de Coimbra, fez parte da direcção de um Agrupamento de Escolas, durante uma década. Foi, também, presidente do Conselho Geral e Coordenador de um Gabinete de Apoio ao Aluno, onde apoiou e ajudou muitos alunos a encontrarem soluções para os seus problemas e dificuldades, escolares e pessoais.
Interrompeu a carreira docente para exercer funções como director-adjunto do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Santarém, tendo competências delegadas no âmbito da acção social. Uma vez mais, o apoio às pessoas foi a marca da sua actividade profissional. Na actualidade, é presidente de uma Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ), dedicando grande parte da sua vida profissional às crianças e aos jovens.
Rui fez teatro amador e foi dirigente associativo na Associação Académica de Santarém. A leitura e a escrita são as suas grandes paixões.