“Saudades do Futuro” é o primeiro livro de Luís de Sousa Caetano apresentado na manhã do passado sábado, 1 de Outubro, no Fórum Actor Mário Viegas, em Santarém, numa sessão que contou com a presença do autor, da representante da editora ‘Frases de Papel’, Marta Ferreira, de Lourdes Veiga em representação do Centro Cultural Regional de Santarém e de João Paulo Narciso, director do Correio do Ribatejo, promotor da iniciativa.
A obra, que o autor dedica “a todos os Seres / Que amam incondicionalmente / E aos outros / Para que um dia / Sem medo / Se permitam [também] amar assim / Sem fim…, aborda a história entre duas personagens – Mr Driver e Miss Daisy – que, um dia, se cruzam “por acaso” e como, a partir desse instante, tudo muda nas suas vidas.
Trata-se de um livro sobre o dar e receber, sobre acreditar e sonhar, mesmo que com medos, receios e crenças, mas tendo sempre o amor como pano de fundo.
A obra reúne textos em poesia e prosa de sua autoria e também de outros autores, que aparecem acompanhados por fotografias e nomes de músicas que Luís de Sousa Caetano nos sugere para uma melhor compreensão da mensagem que nos quer fazer passar.
No decorrrer da sessão, o autor respondeu a várias perguntas de um público interessado em saber mais sobre a obra que convida a despertar os sentidos, numa experiência que o escritor pretende que seja “abrangente e imersiva”.
Luis Caetano, natural da Covilhã e que Santarém acolheu aos dez anos de idade, dedica-se à escrita e à fotografia, ao desenvolvimento pessoal e a projectos de voluntariado internacional.
Curioso por natureza e sonhador convicto, diz-se “um ser em construção”, desafiando-se para se tornar um pouco melhor a cada dia que passa.
Apaixonado por princípio e romântico inveterado, acredita piamente no Amor: “afinal, o Amor é a única utopia pela qual vale a pena lutar”, revela, assumindo haver “uma diferença entre morrer para a Vida e morrer de Amor. Só não morre para a Vida quem morre de Amor”, afirma Luís de Sousa Caetano em “Saudades do Futuro”.
A última fotografia publicada neste livro encerra uma mensagem que é mais um desafio que o escritor deixa aos seus leitores: “Escreve o quanto a amas”, isto porque “será sempre o amor a salvar-nos”, conclui o autor na sua obra, uma edição que por vontade do próprio não segue as regras do Acordo Ortográfico de 1990.