O restauro do manto da rainha Amélia de Orleães, premiado pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), foi um trabalho que o Museu do Santuário de Fátima demorou oito meses a realizar.

Efectuada por uma equipa de especialistas liderada por Cristina Oliveira e Inês Caires, a intervenção de conservação e restauro “visou restabelecer a estabilidade física e melhorar, dentro do protocolo das ciências do património, o aspecto visual da peça que se encontrava em avançado estado de deterioração”, segundo uma nota do Santuário de Fátima, no concelho de Ourém e distrito de Santarém.

Na quinta-feira, o Museu do Santuário foi um dos contemplados com o prémio APOM 2020, pela reabilitação do manto da rainha consorte D. Amélia, mulher do rei D. Carlos, que ao longo de 2019 integrou a exposição temporária “Vestida de Branco”.

“A intervenção, que teve a duração de oito meses, consistiu na desmontagem das várias partes constituintes da peça, na limpeza de sujidades por via mecânica, na planificação do tecido através de humidificação controlada, na fixação da pedraria em destacamento e na montagem da peça, entre outras intervenções consideradas pertinentes”, de acordo com o gabinete de comunicação do Santuário de Fátima.

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