O PCP realizou duas tribunas públicas na quarta-feira, 17 de Novembro, no âmbito da uma acção nacional “Combater a covid-19, recuperar atrasos, garantir o acesso aos cuidados de saúde”, nos hospitais de Santarém e Torres Novas.
Segundo o partido, estiveram presentes nestes dois locais Sandra Pereira, deputada do PCP no Parlamento Europeu e Diogo d’Ávila, membro do Comité Central do PCP. A iniciativa tinha o objectivo de divulgar as propostas do PCP para a área da saúde e reafirmar a necessidade de defesa do SNS, reforçando o seu financiamento, contratando mais profissionais e melhorando os seus equipamentos.
“Por cada uma das iniciativas passaram também testemunhos vivos de uma realidade que é marcada pelo atraso de milhões de consultas, de novas consultas que não são marcadas, de exames de diagnóstico que não se realizam, da falta de médicos, enfermeiros, técnicos, assistentes técnicos e auxiliares de acção médica, da exaustão cada vez mais sentida por aqueles que se encontram actualmente em funções, de sistemas de telecomunicações e equipamentos informáticos obsoletos e das consequências gravíssimas decorrentes do encerramento de extensões de saúde”, refere uma nota da Direcção da Organização Regional de Santarém (DORSA) do PCP.
O PCP considera que é importante “que o Serviço Nacional de Saúde assegure a capacidade de resposta no tratamento dos doentes com covid-19”, mas lembra que é igualmente importante que “recupere a prestação de cuidados de saúde que ficaram por realizar e que garanta o acesso à saúde aos doentes com outras patologias”.
Para isso, o PCP refere que é “preciso dotar o SNS, os hospitais e os centros de saúde dos meios necessários (financeiros, humanos, técnicos e materiais) para recuperar as consultas, as cirurgias, os tratamentos e os exames em atraso”.
O PCP já propôs na Assembleia da República um Plano Nacional de Emergência, cujas medidas aprovadas reclamam do Governo a sua concretização.
A DORSA do PCP reafirma que “continuará a sua intervenção neste sentido e apela à mobilização e luta dos trabalhadores da área da saúde, bem como dos utentes na defesa e valorização do SNS”.