Foto ilustrativa

O Santuário de Fátima recebe nos dias 12 e 13 a primeira peregrinação internacional aniversária do ano com a presença de peregrinos na Cova da Iria, depois do confinamento resultante da pandemia de covid-19.

“A peregrinação internacional aniversária de Junho é a segunda do ano pastoral, que está a ser vivido em Fátima sob o tema ‘Tempo de graça e misericórdia: dar graças por viver em Deus’, refere uma nota do Santuário, acrescentando que a celebração assinala a segunda ‘aparição’ de Nossa Senhora aos pastorinhos, a 13 de Junho de 1917.

O programa das celebrações, que serão presididas pelo bispo auxiliar de Lisboa Américo Aguiar, inclui, como habitualmente e entre outros momentos, o rosário internacional na Capelinhas das Aparições às 21:30 de dia 12, seguido da Procissão das Velas. Na manhã de dia 13, o recinto recebe uma missa, benção dos doentes e a Procissão do Adeus.

Na peregrinação internacional de Junho será assinalado o centenário da escultura de Nossa Senhora de Fátima que os crentes veneram na Capelinha das Aparições, imagem cujo “modelo inicial” foi criado em 1920, refere o Santuário.

A escultura, com pouco mais de um metro de altura, produzida em cedro do Brasil e “que se tornou um dos ícones marianos mais conhecidos e replicados em todo o mundo”, foi encomendada em 1919 por Gilberto Santos, devoto de Torres Novas, à Casa Fânzeres, de Braga”, acrescenta o comunicado.

“Obra do santeiro José Ferreira Thedim, inspirada numa imagem de Nossa Senhora da Lapa, venerada em Ponte de Lima, a imagem foi modelada e executada conforme o relato das videntes, tal como lhe foi transmitido pelo cónego Manuel Formigão”, enfatiza a nota do Santuário de Fátima.

“A imagem foi benzida em 13 de Maio de 1920 pelo pároco de Fátima, padre Manuel Marques Ferreira, na igreja paroquial, tendo sido levada para a Capelinha das Aparições apenas um mês depois, porque na altura as manifestações religiosas estavam proibidas pelo regime republicano”, explica.

A história da imagem inclui o nome da zeladora Maria Carreira – conhecida por Maria da Capelinha – que, durante a noite, a recolhia, tendo por esse facto a escultura “escapado incólume ao atentado de 6 de Março de 1922, que destruiu parcialmente” a capela.

“Desde maio de 1982, com a renovação da Capelinha das Aparições a tempo da primeira visita de João Paulo II, a imagem assenta no exterior da Capelinha numa peanha que assinala o local exacto onde se encontrava a azinheira (entretanto desaparecida por acção dos devotos) sobre a qual Nossa Senhora apareceu aos três pastorinhos”, sustenta o Santuário.

A nota frisa ainda que na tarde de 13 de Junho a escultura “vai estar mais próxima dos peregrinos” quando, a seguir à peregrinação, for deslocada “por umas horas” para a exposição comemorativa “Vestida de Branco” que evoca o seu centenário.

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